KEKA WERNECK
DA REDAÇÃO
A juíza Selma Rosane Arruda, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, responsável pelo julgamento do processo originado pela Operação Imperador, que investiga um desvio de R$ 62,2 milhões dos cofres da Assembleia Legislativa, mandou intimar na tarde desta terça-feira (28), o ex-deputado José Riva (PSD) a prestar depoimento do dia 23 de junho.
Para dar ciência a Riva, o oficial de justiça vai procurar o ex-deputado, único réu neste processo, no Centro de Custódia de Cuiabá, onde está preso desde o dia 21 de fevereiro.
O interrogatório do réu estava previsto para esta terça-feira, mas foi prorrogado porque várias testemunhas de defesa faltaram à série de audiências de instrução, realizadas de 22 a 28 deste mês.
"Guilherme Maluf (PSDB) irá prestar esclarecimentos na Sétima Vara, como testemunha de defesa, no dia 5 de maio".
Os parlamentares arrolados pela defesa também protelaram os depoimentos. Romoaldo Júnior (PMDB) informou que vai depor dia 28 de maio e Mauro Savi (PR), ordenador de despesas da Mesa Diretora só irá falar no dia 23 de junho.
A juíza intimou o atual presidente da Assembleia, deputado Guilherme Maluf (PSDB) irá prestar esclarecimentos na Sétima Vara, como testemunha de defesa, no dia 5 de maio.
O ex-deputado e atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Sérgio Ricardo, ainda não informou em que data vai depor. A juíza mandou intimá-lo a informar a data.
Tanto Sérgio Ricardo, como Mauro Savi, foram citados pelo agiota Júnior Mendonça, que em seu depoimento, como testemunha de acusação, declarou à Justiça que além dos R$ 10 milhões emprestados a Riva, teria emprestado R$ 400 mil ao atual conselheiro e R$ 90 mil ao republicano, que teve sua dívida quitada por José Riva.
"Mas se ultrapassarem os limites legais, vale a regra geral, que prevê inclusive força coercitiva"
O promotor Marco Aurélio, representante do MPE no processo, explica que os parlamentares, com mandato eletivo, têm foro privilegiado, por isso podem escolher a data de depor.
"Mas se ultrapassarem os limites legais, vale a regra geral, que prevê inclusive força coercitiva", avisa.
Na audiência de instrução do processo desta terça-feira (28), a juíza Selma Rosane dispensou o depoimento do deputado Emanuel Pinheiro (PR), alegando que o mesmo não exercia o mandato na Assembleia no período dos supostos desvios, realizados através de licitações fraudulentas para a compra de materiais gráficos. Pelo mesmo motivo, também foi dispensado o ex-deputado Pedro Satélite, correligionário de Riva.
Para agilizar o andamento processual, em comum acordo, a defesa e a juíza dispensaram ainda outras testemunhas que não acrescentariam nada de fundamental ao esclarescimento do caso.
mario 30/04/2015
FALA SÉRIO, OLHA SÓ...NÃO TENHO DÓ DO SR. RIVA, MAIS ELE PAGAR SOZINHO POR CORRUPÇÃO E OUTROS CRIMES PUBLICOS NÃO É JUSTO, E O SR. SILVAL, BLAIRO MAGGI COM ESCNDALOS EX: AS MÁQUINAS^E OUTROS CIDADÕES QUE ESTÃO ENVOLVIDOS TBÉM....
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