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Cuiabá, 26 de Abril de 2024
26 de Abril de 2024

28 de Outubro de 2011, 10h:05 - A | A

CIDADES / FALTA ESTRUTURA

CPI das PCHs "capenga" para ser concluída

O relator disse que até o final deste mês entrega o relatório dos documentos apreendidos na Sema

FERNANDA LEITE



A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT) para investigar as atividades das Hidrelétricas no Estado ainda não tem data para ser concluída. De acordo com o relator da CPI, deputado Dilmar Dal'Bosco (DEM), a falta de estrutura referente a mão de obra é um dos motivos para que a Comissão “capengue”. “Tenho dificuldades de gente, não temos quem digite os relatórios, e também  faltam engenheiros e técnicos para avaliarem os processos”, reclamou.

Além dos 11 processos apreendidos na Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), o relator disse que foram repassados para Comissão mais dois sendo das PCHs de Jaciara, cinco de Jauru e de uma hidrelétrica de Sinop. “Não tenho ideia de quando a CPI termina”, disse o relator.

O deputado irá propor a Comissão de Meio Ambiente da AL, que continue os trabalhos da CPI das PCHs. “Já que a Comissão de Meio Ambiente já realiza ações ligadas ao meio ambiente, este trabalho de licença para Usinas serão constante.  A CPI é temporária e a Comissão de Meio Ambiente não”, afirmou.

Além de Dilmar, são membros da CPI os deputados Percival Muniz (PPS), presidente, Walter Rabello (PP) e Sérgio Ricardo (PR). Seis funcionários da Assembleia Legislativa realizam os estudos dos processos apreendidos. São especialistas das áreas de engenharia, geologia e também jurídica.

O presidente da AL, José Riva, reconheceu que falta estrutura para realizar os trabalhos, porém, mesmo com as dificuldades, ele acredita  que a CPI será um marco na história do Executivo.

Em MT a CPI coloca sob suspeita  42 pequenas usinas envolvidas com adulteração de licenças ambientais.

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