FRANCISCO BORGES
DA REDAÇÃO
O deputado federal Nilson Leitão (PSDB), criticou o uso do acordo de delação premiada como condenação e refutou as declarações do delator da Operação Rêmora, o empreiteirio Giovani Guizardi, negando que tivesse qualquer envolvimento no esquema, que teria desviado cerca de R$ 56 milhões em licitações de obras da Secretaria de Educação do Estado (Seduc).
O tucano foi citado por Guizardi como coordenador do núcleo político dentro da Seduc e apontado como o 'padrinho' que teria indicado o ex-secretário da pasta Permínio Pinto para o cargo, o que também foi negado por Leitão.
O deputado diz que não conhece Guizardi e que nunca teve contato com ele. Também não soube dizer os motivos que teriam levado o empresário a envolver seu nome na delação premiada que fez junto ao Ministério Público Estadual (MPE). Guizardi envolveu o nome do deputado até mesmo beneficiário de supostas propinas.
“O que está acontecendo é que quem é citado praticamente já vira réu. Isso está acontecendo com pais de família comum, com cidadão simples fora da vida pública e dentro da vida pública", disse Leitão.
O parlamentar condenou o sistema adotado no país referente à citação de pessoas em processos jurídicos e disse que atualmente os casos em Mato Grosso estão praticamente virando uma espécie de “execução sumária em nome de algumas pessoas”.
"Era um nome que o PSDB tinha como pré-candidato, inclusive a prefeito. Confio no Permínio, mas é um caso que se houve erro ele terá que pagar”, argumentou.
“O que está acontecendo é que quem é citado praticamente já vira réu. Isso está acontecendo com pais de família comum, com cidadão simples fora da vida pública e dentro da vida pública", disse.
Quanto à indicação de Permínio, [preso desde junho no Cenmtro de Custódia de Cuiabá], pelo PSDB, Leitão ressaltou que o nome do ex-secretário era o mais cotado para ser o titular da pasta na época em que Taques buscava alterar o comando da Seduc. “Permínio é uma pessoa muito elogiada no meio. Foi secretário municipal de Educação, sub-secretário da gestão de Dante de Oliveira. Uma pessoa respeitada e era um nome que o PSDB tinha como pré-candidato, inclusive a prefeito. Confio no Permínio, mas é um caso que se houve erro ele terá que pagar”, argumentou.
O MPE reverteu as provas para a Procuradoria Geral da República (PGR), que decidiu que não vai prosseguir com as investigações por falta de indícios.
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Galileu 12/12/2016
Esse nobre parlamentar ainda não desvinciliou do desvio de recurso da obra de saneamento de Sinop caso Gautama de Zuleido Veras quando era prefeito.Será que ele não sensibiliza com a falta de dinheiro para os postos de saúde? Se foi citado na corrupção da Seduc é porque alguma coisa houve.
A Candido 12/12/2016
Concordo Nilson, vocês são todos santos, aliás acho até que vocês deveriam tentar a carreira eclesiástica. Provavelmente seriam canonizados.
Murilo 11/12/2016
So pode se for contra o PT???? A Dilma nem é ré e o sr votou pela afastamento dela!!!...
3 comentários