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Cuiabá, 14 de Setembro de 2025
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17 de Maio de 2016, 12h:14 - A | A

GERAL / É GREVE

Servidores do estado decidem parar no dia 24 por reajuste de 11,28%; governo não negocia

Três carreiras já decidiram pela greve; outras ainda discutem, mas paralisação é iminente já que governo está irredutível quanto ao pagamento da reposição

KEKA WERNECK
DA REDAÇÃO



Reivindicando a Revisão Geral Anual (RGA) de 11,28%, servidores estaduais da área de saúde e meio ambiente, desenvolvimento econômico e social e também os que atuam na área instrumental do Governo de Mato Grosso já decidiram que vão entrar em greve na próxima terça-feira (24), confirmando o indicativo tirado na assembleia geral coletiva realizada dia 10 de maio em frente à Assembleia Legislativa de Mato Grosso.

A decisão por greve foi tirada na manhã desta terça-feira (17),  pelo Sindicato dos Profissionais da Área Instrumental do Governo (Sinpaig-MT), Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde e do Meio Ambiente (Sisma) e pelo Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais da Carreira dos Profissionais de Desenvolvimento Econômico e Social (Sindes-MT).

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Já os servidores da agricultura, ligados ao Sindicato dos trabalhadores da Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Pública, não vão somar com os grevistas.

Os policiais civis decidem também nesta terça-feira se aderem à greve ou não.

Os professores, que formam uma das maiores carreiras do Estado, farão assembleia dia 30.

O Fórum Sindical que está negociando desde janeiro com a equipe financeira do governador Pedro Taques (PSDB) articula 30 carreiras, todas elas estão orientadas a chamar assembleias próprias, para encorpar ou não o movimento coletivo pela RGA.

O governador Pedro Taques, e os secretários de Estado de Gestão, Júlio Modesto, e de Planejamento, Marco Marrafon, já informaram que o Estado não tem dinheiro para dar o reajuste, que é constitucional, alegando que, se fizer isso, a folha de julho será paga com atraso.

Segundo Marrafon, a Lei de Responsabilidade Fiscais (LRF) abre uma exceção, permitindo que governos não deem o reajuste anual a servidores, se estiverem no seu limite fiscal.

O deputado estadual Emanuel Pinheiro (PMDB), que está acompanhando a movimentação dos servidores, em tom de apoio, rebate que a Constituição está acima da LRF.

Taques, que chega nesta quarta-feira (18) dos Estados Unidos, para onde viajou a negócios, terá esse conflito para resolver. Ele pediu que os servidores compreendam o momento de crise e afirma que vai continuar em negociação com a classe. Havendo um aumento de arrecadação, honrará com a RGA ainda este ano.

Esta terça-feira está sendo de paralisação e manifestações do serviço público estadual.

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