MAJU SOUZA
DA REDAÇÃO
A servidora pública e jornalista Daniele Danchura, de 41 anos, passou por maus-bocados na manhã desta terça-feira (22) ao pingar antifúngica de unha no seu olho, em Cuiabá.
Danchura precisou recorrer ao médico e seu diagnóstico foi de queimadura leve na conjuntiva e na córnea do olho direito.
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No momento do fato, ela estava na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), local em que estuda Administração, sua segunda graduação.
A servidora explica que na hora que o produto entrou em contato com o olho, ela sentiu queimar, e correu para o banheiro. Imediatamente lavou bem os olhos, para retirar o remédio para unhas.
Ao , ela contou que durante o banho derrubou shampoo nos olhos, e o lado direito ficou irritado. Na sala de aula, incomodada, ela resolveu pingar um colírio momento que causou o acidente.
O diagnóstico não foi mais grave, devido à agilidade dela em se proteger.
O médico que atua na área familiar, Werley Peres, explicou à reportagem que é importante ter atenção redobrada na hora de se medicar.
“Uma troca de medicamento pode levar à morte”, afirma o médico.
A dica de Werley é simples. Ele aconselha, por exemplo, que os remédios sejam organizados e armazenados em locais diferentes. Ou seja, sempre separar remédios de inalação, estômago, febre, entre outros, em compartimentos ou caixas diferentes, para facilitar na hora do consumo.
Daniele Danchura irá fazer um tratamento, temporário, com remédios receitados pelo especialista que procurou na tarde desta terça-feira.
Reincidente
Não é a primeira vez que a jornalista comete esse tipo de erro.
“Uma vez tomei 30 gosta de Berotec [remédio para inalação, prescrito para pessoas com doenças respiratórias] achando que era Dipirona [medicamento de dores e febre]. Depois de horas, como a dor não passou, que percebi o engano. Já iria tomar de novo, mas vi a tempo”, relembra.
A servidora chama atenção para a correria do dia a dia. Ela afirma que muitas vezes com o ritmo frenético que vive a sociedade, muitas coisas passam despercebidas. Um erro como esse poderia ter sido fatal, ou, de maior gravidade.
“Cuidado nunca é demais”, ressalta Daniele.
Vale ponderar, que em caso como esses, sempre é bom procurar um médico. A automedicação não é a solução.