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Cuiabá, 16 de Maio de 2025
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08 de Julho de 2017, 14h:00 - A | A

GERAL / TRÊS FORAM AFASTADOS

Seduc investiga professores por assédio sexual contra menores

Quatro professores e um técnico administrativo, todos contratados, são alvos de sindicância instaurada pela Seduc.

CAMILA PAULINO
DA REDAÇÃO



A Secretaria de Educação de Mato Grosso (Seduc) investiga cinco servidores contratados, lotados em unidades escolares, por denúncias de assédio sexual contra menor. A informação consta no Diário Oficial do Estado que circulou na quarta-feira (05). Conforme apurou a reportagem, três deles foram afastados.

Um técnico administrativo e um professor, que trabalham em escolas da Capital, não foram afastados.

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Os professores afastados atuavam em escolas estaduais de Rondonópolis, Primavera do Leste e Pontes e Lacerda. Todos haviam sido contratados este ano.

A assessoria de imprensa da Seduc explicou ao , que após denúncia, os casos foram direcionados à Corregedoria Geral do Estado (CGE) e que após prévia análise foram então encaminhados juntamente para a publicação do ato pelo secretário Marco Marrafon.  

O argumento, repassado ao , pela assessoria de imprensa, é que mesmo os servidores sendo contratados, é preciso seguir com o devido processo penal, e como em todo processo, é preciso investigação, para verificar se as denúncias são procedentes. Além disso, é preciso dar direito à ampla defesa.

A Seduc ainda pontuou que o afastamento não significa que os servidores sejam culpados, mas foi uma medida necessária para o andamento do Processo Administrativo Disciplinar (PAD) instaurado pela CGE e Seduc.

“Como medida cautelar, a lei prevê a possibilidade de afastamento preventivo do servidor acusado de ter cometido irregularidades para que este não interfira no andamento do processo. Ressalta-se que não se trata de uma penalidade, mas, como já dito, de uma medida cautelar da Administração”, disse o assessor da Seduc.

Após conclusão do PAD, as medidas cabíveis serão tomadas, e os servidores, que ainda não foram afastados poderão ser afastados e até exonerados.

As situações denunciadas são mantidas em sigilo para preservar as vítimas, que são menores de idade.

 

 

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