RAUL BRADOCK
DA REDAÇÃO
Os dois jovens que sobreviveram ao triplo atropelamento na saída da Boate Valley Pub, na Avenida Isaac Povoas, na madrugada do último domingo (23) em Cuiabá, apresentaram melhoras no quadro de saúde. O cantor sertanejo e filho do procurador de Justiça Mauro Viveiros, Ramón Alcides, está estável. Com relação à estudante de Direito Hya Girotto, foi descartada a possibilidade de amputação de um braço fraturado no acidente. Os dois seguem em coma induzido.
Ramón passou por uma cirurgia ainda no domingo para liberação da pressão no cérebro. Ele sofreu traumatismo craniano no atropelamento. Por meio do Instagram, irmãos do jovem relataram que aos poucos a vítima vai apresentando melhoras.
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"Permanece estável, adrenalina já foi retirada, a pressão arterial vai normalizar naturalmente. A gente está tendo muito apoio, muita força, que é muito importante nessa hora, não foi diagnóstica nenhuma fratura, nada grave nele. Ele está em recuperação muito boa, está dando tudo certo, vamos continuar nesta campanha", relataram irmão e irmã da vítima na rede social.
Veja o vídeo
Conforme apurado pelo 
, a segunda sobrevivente, Hya Girotto não corre mais risco de ter o braço amputado, hipótese levantada anteriormente. Ela teve que passar por cirurgias para voltar o braço no lugar e desobstruir artérias. A recuperação dela é acompanhada para que possa respirar sem ajuda de aparelhos em breve.
RepórterMT/TVCA
Rafaela foi detida, porém, liberada após pagar fiança.
Entenda o caso
Hya e Ramón estavam saindo da boate na compania da amiga Myllena de Lacerda Inocêncio, de 22 anos, na madrugada de domingo 23 de dezembro. Eles atravessavam a Avenida Isaac Povoas quando foram atingidos por uma picape Renault Oroch dirigida pela bióloga e professora da Univerdade Federal de Mato Grosso (UFMT), Rafaela Screnci da Costa Ribeiro, de 33 anos.
Myllena morreu na hora. As outras duas vítimas foram socorridas e internadas.
Rafaela foi presa em flagrante, passou a noite na delegacia, mas foi liberada na segunda-feira 24 de dezembro, após passar por audiência de custódia e pagar fiança de R$ 9,5 mil.
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john Doe 26/12/2018
Nós brasileiros, não temos essa cultura, e ainda vai demorar muito, para que um dia paremos de beber e dirigir, seja rico ou pobre, infelizmente temos esse hábito. Enquanto isso, as perdas seguirão, amanhã pode ser eu, vc, meu filho, ou o seu. Paliativamente acredito que seja necessário intensificar as blitzes, daquelas que são feitas nas saída dos bares e boates, que param todo mundo, que a multa dobre de valor, que seja proibido de dirigir por uns 5 anos, que o veículo seja apreendido, que fique detido por uns 30 dias, e por aí vai. Caso contrário, sempre vou achar que o meu direito de ir e vir, mesmo que seja bêbado, é maior que o seu direito a vida.
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