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Cuiabá, 06 de Julho de 2025
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25 de Dezembro de 2017, 10h:28 - A | A

GERAL / AGULHAS NA CABEÇA

Justiça solta mãe que entregou bebê para ritual de magia negra

Com a decisão, a mulher voltou a morar com a criança e a mãe dela, no município de São Pedro da Cipa, onde ocorreu o crime.

DA REDAÇÃO



Um ano depois do caso que chocou a população de Mato Grosso, pelo fato de os pais torturarem um bebê em ritual de magia negra, a Justiça mandou soltar a mulher identificada como C.S.S., acusada de introduzir três agulhas no corpo da própria filha, A.L.J.S, à época, com três meses de idade.

O caso ocorreu em dezembro de 2016, no município de São Pedro da Cipa (a 138 quilômetros ao Sul de Cuiabá). Com a decisão, que ocorreu há um mês, a mulher voltou a morar com a criança e a mãe dela, que havia ficado com a guarda da menina, após ela passar por diversos procedimentos cirúrgicos.

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Até hoje, a menina com um pouco mais de um ano de idade, precisa de acompanhamento médico e faz uso de medicamentos prescritos porque ainda não foi possível a retirada das agulhas que estão alojadas na cabeça e abdômen dela. Os remédios são usados para evitar dores, porém os médicos avaliam que a menina está com boa saúde.

Além da mãe C.S.S, que no período do crime era menor de idade, todos os acusados também estão soltos, já que o pai da criança, Wellinton de Jesus Costa, 28 anos, e os outros três teriam participação no crime.

Wellinton é acusado de receber R$ 250 para autorizar o ritual com a filha. Ele cumpre medidas cautelares - como o uso de tornozeleira eletrônica - e deve ir à júri popular no próximo ano.

A responsável por conduzir o ritual é Iraci Queiroz dos Santos, 42 anos, conhecida como “Baiana”. Débora Queiroz dos Santos e Ricardo César dos Santos, filha e genro de "Baiana", também são acusado de participação no crime.

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Ana Camargo 25/12/2017

Esta é a justiça que temos no Brasil, onde beneficia estes monstros e a vítima tem que ficar exposta a passar pelo mesmo sofrimento ou até mesmo a morte, eu me pergunto qual o papel do conselho tutelar neste caso?

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1 comentários