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Cuiabá, 13 de Maio de 2025
13 de Maio de 2025

20 de Dezembro de 2018, 21h:32 - A | A

GERAL / INAUGURAÇÃO PRÓXIMA

Justiça exige plano para transferência de serviços para o novo Pronto-Socorro

A juíza Célia Vidotti suspendeu a possibilidade de que os serviços tenham início na nova unidade.

DA REDAÇÃO



A juíza Célia Regina Vidotti, da Vara Especializada em Ação Civil e Ação Popular, concedeu uma liminar que proíbe o município de Cuiabá de transferir os serviços de saúde para o novo prédio do Pronto-Socorro Municipal até que seja apresentado o Plano Diretor do Modelo de Gestão a ser implantado. A proibição foi dada a pedido do Ministério Público Estadual (MPE), por meio da 7ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania.

De acordo com a Justiça, no Plano Diretor deverá conter o lotacionograma e especialmente o cronograma para transferência dos serviços de saúde do antigo para o novo prédio sem que ocorra solução de continuidade ou prejuízo dos serviços de urgência e emergência ali realizados.

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Na decisão, consta que deverá ser efetivada a relotação de todos os servidores que já atuam no Pronto-Socorro em funcionamento para o  prédio do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), respeitando assim, a legislação.

De acordo com o promotor de Justiça Alexandre de Matos Guedes, “a construção do novo Hospital e Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá está sendo realizada há aproximadamente três anos, encontrando-se, neste momento, em sua reta final. Entretanto, somente há pouco mais de um mês é que o Conselho Municipal de Saúde foi convocado para aprovar, em caráter de urgência, o ‘plano ou modelo de gestão’ e a contratação da Empresa Cuiabana de Saúde Pública para gerir a nova unidade de saúde”. 
 
Ele ressalta que não foi apresentado, pelo município nenhum plano de gestão da nova unidade, qual o seu perfil, objetivo e capacidade, quais as ações serão desenvolvidas e como serão gerenciados os recursos para atingir sua finalidade. Destaca ainda que o Executivo municipal não apresentou estimativa orçamentária, tampouco lotacionograma indicando o quantitativo e qualitativo de mão-de-obra – servidores – que serão necessários para executar os serviços de saúde ofertados à população, entre outros requisitos.  
 
Caso haja descumprimento da liminar foi estipulada multa diária de responsabilidade pessoal do chefe do Poder Executivo Municipal no valor de R$ 10 mil sem prejuízo de serem adotadas as medidas pertinentes para apurar a responsabilidade penal e por ato de improbidade administrativa.  
 
Na liminar, a juíza Célia Regina Vidotti, destaca que “a decisão não impede a inauguração do prédio onde será instalado o Hospital e Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá, até mesmo para evitar o desperdício de recursos públicos que certamente foram destinados à referida solenidade”.

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