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Cuiabá, 27 de Julho de 2024
27 de Julho de 2024

12 de Dezembro de 2022, 12h:33 - A | A

GERAL / 4º DIA DE BUSCAS

Família de piloto desaparecido em Mato Grosso pede ajuda do Corpo de Bombeiros

Avião da Força Aérea, amigos e familiares realizam buscas por Maxsuel Lessa.

APARECIDO CARMO
DO REPÓRTER MT



Familiares e amigos estão procurando por solo pelo piloto agrícola Maxsuel Silva Lessa, de 37 anos, desaparecido desde o dia 8 de dezembro, quando se deslocava de Rondolândia para Colniza (1.057 km de Cuiabá), num percurso estimado em 120 km. Aviões de pequeno porte da empresa onde ele trabalhava e uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) estão ajudando nas buscas. Até o momento, o Corpo de Bombeiros não está atuando no caso.

“Por terra deveria ser feito um apoio também. Porque estão sendo usados dois carros e um drone, mas eles acham que de repente a ajuda do Corpo de Bombeiros poderia ser ideal para ajudar nas buscas, porque eles tem mais know-how”, explica a jornalista Luciana Cury, amiga da irmã de Maxsuel que passou a ajudar a família no contato com a imprensa, numa tentativa de sensibilizar o Governo do Estado para que os Bombeiros sejam empregadas nas buscas.

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“Estão desesperados. Estão angustiados porque a região é difícil de você fazer a locomoção. São fazendas, até para fazer os vídeos que eu peço que eles me mandem, eles têm que chegar na sede da fazenda para poder me enviar”, explica Lucina. A região é de mata fechada e muito densa e chove, o que atrapalha na visibilidade.

Segundo Luciana, assim que a empresa percebeu que Maxsuel estava desaparecido foi acionado o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que acionou a Aeronáutica. De acordo com a assessoria de imprensa da FAB, uma aeronave SC-105 Amazonas decolou de Campo Grande (MS) e iniciou as buscas pelo avião ainda na tarde de sexta-feira (09). As buscas prosseguiram no sábado (10), no domingo (11) e continuam hoje.

Em um vídeo gravado nesta segunda-feira (12), o cunhado de Maxsuel, Diego Moraes, pede ajuda para continuar as buscas que, em solo, são realizadas por duas equipes formadas por amigos e conhecidos. (Veja o vídeo abaixo).

“O que a gente precisa aqui na verdade é mais equipes de terra especializadas. Corpo de Bombeiros, Exército, que vão saber orientar melhor a procura. (...) O que a gente pede é ajuda para continuar as buscas, porque quanto mais gente procurando mais a gente vai ter a possibilidade de encontra-lo com vida. Vale salientar que a gente já está no quarto dia de buscas”, disse.

 

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