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Cuiabá, 25 de Abril de 2024
25 de Abril de 2024

02 de Fevereiro de 2023, 10h:10 - A | A

GERAL / FAZENDA REUNIDAS

Família de agricultor de Peixoto de Azevedo corre risco de perder terra

A área de cerca de 1.050 hectares, que fica em Peixoto de Azevedo, foi invadida em julho do ano passado.

DO REPÓRTER MT



A família Temponi, do finado Abdon Temponi (Mineiro),  proprietária da Fazenda Reunidas, há quase 40 anos, está ameaçada de perder a terra.

Localizada no município de Peixoto de Azevedo, a área possui cerca de 1.050 hectares e registro no Cadastro Ambiental Rural – CAR. Ela teria sido invadida em julho do ano passado.

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Segundo o advogado que defende a família Temponi, Eduarti Fraga, no dia da invasão, três homens foram até a propriedade, procuraram um empregado da fazenda e apresentaram um documento que constava que, ali, seria criada uma outra fazenda. Denominada de “sonho meu”, na área seriam demarcados cerca de 550 hectares, requerendo para eles parte fazenda.

A família Temponi, que já tem uma ação de interdito proibitório – medida de defesa preventiva da posse – deferida em 06 de junho de 2022, conseguiu impedir a ocupação e registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil do município.

O caso, agora, está nas mãos da Justiça. Em dezembro do ano passado a família possuidora da terra teve conhecimento de uma decisão judicial que suspendia a medida de interdito proibitório, deixando desprotegida a fazenda.

A família, representada pela viúva do “Mineiro” e suas filhas, tenta a revogação ou suspensão dessa decisão, que “foi proferida durante plantão judicial do dia 23 de dezembro de 2022,  sem ouvir as partes contrárias e sem expressa comprovação de urgência”, disse Eduarti.

No recurso, o advogado alega que não há razões legais para a suspensão da ação de interdito proibitório, já que o trio continua tentando entrar na área.

“O judiciário com a decisão dada num plantão de recesso de Natal do TJ/MT, sem ouvir a parte contrária pode estar cometendo uma injustiça e incentivo à odiosa indústria da grilagem de terras cometida por grupos poderosos que usam de interpostas pessoas que jamais pisaram na propriedade, para oprimir família que por seus genitores, desbravadores, que há 40 anos detém a posse", criticou o advogado.

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Pedro prudencio de Oliveira 04/02/2023

Prisão perpétua para grilheiros de terra.

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