KAMILA ARRUDA
DA REDAÇÃO
O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (PMDB) afirma que não irá aguardar o desfecho das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) para solucionar a licitação do transporte coletivo da Capital. O peemedebista disse à imprensa, nesta terça-feira (18), que ainda nesta semana irá se posicionar sobre o assunto.
"Agora, estamos respondendo nesta semana, que vence o prazo, ao Tribunal de Contas, para a partir daí estar equacionando aqueles pontos e tomar as providências necessárias”, enfatizou.
“Pedimos a prorrogação de prazo em janeiro, porque tínhamos acabado de assumir a prefeitura. Agora, estamos respondendo nesta semana, que vence o prazo, ao Tribunal de Contas, para a partir daí estar equacionando aqueles pontos e tomar as providências necessárias”, enfatizou.
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As empresas responsáveis pelo transporte coletivo da Capital atualmente, venceram a licitação, para o serviço, no ano de 2002. Os contratos foram assinados em 2003 e passaram a vigorar em junho de 2014, sendo prorrogados por meio de termos aditivos por diversas vezes. Atualmente, as concessionárias que atualmente operam o sistema têm contrato até 2019.
"Se o VLT continuar se arrastando muito, de qualquer forma eu vou ter que resolver o problema da licitação. Com ou sem VLT eu tenho que dar essa resposta à população cuiabana".
O Ministério Público Estadual questiona o contrato vigente na Justiça, após a prefeitura prorrogar a vigência do contrato novamente em dezembro de 2012. Na ocasião, o município alegou que as concessionárias tinham crédito de R$ 70 milhões e, como não havia dinheiro para pagar, tomou-se a decisão de prorrogar o contrato.
Desde assumiu a prefeitura, Emanuel vem adiando esta licitação por conta da possibilidade de retomada das obras do VLT em Cuiabá e Várzea Grande. Isto porque, esta obra impactaria diretamente no transporte coletivo da Capital, uma vez que o projeto tem que ser readequado para que o transporte coletivo possa ser integrado ao VLT, ao transporte alternativo e ao projeto Buscar, que prevê que micro-ônibus adaptados levem deficientes físicos para consultas, fisioterapias, cirurgias, entre outros lugares.
“Se o VLT continuar se arrastando muito, de qualquer forma eu vou ter que resolver o problema da licitação. Com ou sem VLT eu tenho que dar essa resposta à população cuiabana. Agora é claro, que a indefinição sobre o VLT atrapalha muito, porque é praticamente impossível estabelecer um sistema estável e seguro. Vai virar uma guerra jurídica violenta lá na frente, mas temos que resolver”, declarou.


















