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Cuiabá, 21 de Junho de 2025
21 de Junho de 2025

04 de Dezembro de 2019, 14h:57 - A | A

GERAL / EXECUÇÃO EM SEMÁFORO

Advogado assassinado a tiros em Cuiabá é tio de prefeito; família está consternada

O advogado Antônio Padilha de Carvalho é irmão da mãe do prefeito Valdir Pereira de Castro Filho, o 'Valdirzinho,' de Santo Antônio do Leverger.

MÁRIO ANDREAZZA
DA REDAÇÃO



O prefeito de Santo Antônio de Leverger, Valdir Pereira de Castro Filho (o Valdizinho), disse estar consternado com o assassinato do advogado Antônio Padilha de Carvalho, 60 anos, de quem é sobrinho.

Antônio Padilha foi morto com tiros na cabeça na manhã desta quarta-feira (04), na Avenida dos Trabalhadores no Bairro Jardim Leblon, em Cuiabá, vítima de suposta execução em Cuiabá.

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Valdir disse ao , que o advogado é irmão de sua mãe e que a família, formada de nove irmãos, todos já idosos, está assustada e que a “ficha da morte do tio ainda não caiu”.

Ele afirmou ainda que neste momento está junto à família, tentando tranquilizar a todos.

Entenda o caso

O advogado foi seguido por dois assaltantes após sacar dinheiro num supermercado da Avenida dos Trabalhadores.

Os bandidos seguiram o Fiat Cronos, dirigido por Antônio, e em certo momento, quando a vítima reduziu a velocidade em um semáforo, abordaram o veículo, ordenaram que o vidro fosse baixado, mas ele não obedeceu e o criminoso atirou três vezes, atingindo a cabeça do motorista, que morreu na hora.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas quando os paramédicos chegaram para fazer o atendimento apenas constataram a morte da vítima.

Segundo o Delegado da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), Marcel Gomes, a principal linha de investigação, inicialmente, é de execução devido à forma como o corpo da vítima foi encontrado e relatos das testemunhas sobre as circunstâncias dos fatos.

“A princípio estamos descartando que seja essa situação de roubo seguido de morte [latrocínio] pela forma em que encontramos a vítima. A gente (DHPP) está trabalhando com a linha de que a vítima tenha sido executada”, explicou o delegado.

Marcel ressaltou ainda que é precipitada qualquer informação sobre possíveis motivações para o crime e que a partir de sexta-feira (06) as testemunhas começaram a ser ouvidas, assim como a análise das câmeras de segurança do local que flagraram a ação dos bandidos.

A investigação seguirá em sigilo e as provas juntadas ao inquérito. Veja reportagem completa aqui.

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