ANA CRISTINA VIEIRA
DA REDAÇÃO
Em entrevista ao , o juiz Hildebrando da Costa Marques, que é coordenador do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), explicou sobre a política consensual no país e em Mato Grosso, cujo objetivo é de transformar o Poder Judiciário, de um mero prolator de sentenças a todos os casos e conflitos, a um verdadeiro centro de harmonização social, ou seja, um gestor de conflitos.
Para o magistrado, essa concepção humaniza a Justiça trata cada conflito de forma adequada.
"CNJ estabeleceu essa política e estabelece esse tribunal que é múltiplas portas, onde oferece ao cidadão várias possibilidades para lidar com seu conflito", pontuou.
"A sentença judicial encerra o processo e não o conflito. A pessoa que perde não se conforma nunca, sempre quer recorrer até última instância. O conflito não foi pacificado e percebendo isso o CNJ estabeleceu essa política e estabelece esse tribunal que é múltiplas portas, onde oferece ao cidadão várias possibilidades para lidar com seu conflito", pontuou.
Na entrevista, o magistrado elencou quais processos não são passíveis de serem resolvidos por meio da conciliação.
A área de família é uma das mais sensíveis ao conflito, destaca o juiz, apontando as ferramentas que auxiliam no sucesso da mediação e conciliação:
"Muitas vezes, as partes não estão preparadas para sentar e resolver seu conflito, assim o Nupemec dispõe de outras ferramentas, como oficinas de parentalidade, envolvendo casais e filhos para restabelecer o diálogo pacífico".
Confira a entrevista na íntegra: