DA REDAÇÃO
Segundo os dados do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), ligado à Aeronáutica, este ano, ocorreram 106 acidentes de aviões civis e 22 de helicóptero. Vinte e cinco acidentes foram fatais e 30 aeronaves ficaram irrecuperáveis.
De acordo com o oficial de sobreaviso do Cenipa, major Matos, ainda não foram concluídos as relatórios sobre as causas dos acidentes. “Qualquer análise neste momento seria especulação”, disse o major, ao explicar que a elaboração dos relatórios depende do encerramento da coleta de informações e da análise detalhada dos dados.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) também publicou a relação de acidentes ocorridos neste ano. Até o dia 26 de julho, foram notificados 89 acidentes. Segundo a agência reguladora, havia, até 30 de setembro, 13,8 mil aeronaves registradas no Brasil (7,5% a mais que em dezembro no ano passado); além de 1,3 mil helicópteros e 1,2 mil aeronaves agrícolas.
No caso de MT, o fato está relacionado ao alto volume de voos, por conta dos deslocamentos para municípios distantes, propriedades rurais e tráfico internacional de drogas. A última ocorrência registrada foi a queda do bimotor modelo Cessna 210 em Poconé (104 km ao sul da Capital) no último sábado (12). Na ocasião, quatro pessoas morreram carbonizadas. As causas ainda são um mistérios. As investigações são conduzidas por técnicos da Anac e o resultado da perícia deve ficar pronto nos próximos 30 dias. Com informações da Agência Brasil.