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Noites de sono mal dormidas podem afetar a habilidade das pessoas mais velhas em relembrar informações sobre o passado: é isso o que afirma um novo estudo com apoio da National Science Foundation Graduate Research, dos Estados Unidos. A pesquisa ainda indicou que entre indivíduos afro-americanos tanto mais jovens quanto mais velhos, uma menor qualidade de sono também está atrelada à piora da memória.
“A associação entre sono e memória já é bem conhecida, mas a novidade desse estudo é mostrar que essa conexão é particularmente evidente em adultos mais velhos e em participantes negros, independentemente da idade desses últimos”, explicou Audrey Duarte, professor na Escola de Psicologia do Instituto de Tecnologia da Geórgia.
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Para entender como o sono afeta a memória, Duarte e a estudante de PhD, Emily Hokett, recrutaram 81 voluntários da região de Atlanta, nos EUA, dos quais apenas 50 foram selecionados, sendo descartados aqueles que tinham algum problema cognitivo e outros fatores impeditivos. Entre os participantes, estavam adultos mais jovens (18 a 37 anos) e mais velhos (56 a 76 anos).
Para garantir resultados mais reais, os participantes utilizaram em suas próprias casas equipamentos com acelerômetros em seus pulsos durante sete noites. Depois, eles visitaram o Laboratório do Instituto de Tecnologia da Geórgia para um teste de memória que media ondas cerebrais por meio de exames de eletroencefalografia. Após a realização da análise, as pessoas tinham de lembrar pares de palavras que foram mostradas em certo momento: de acordo com os resultados, os adultos mais velhos que dormiram bem se lembraram mais das palavras.