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Mike van Hest foi apelidado de “o melhor chefe do mundo” após pagar um avião particular para enviar um empregado de volta para casa no Natal. O dono de uma empresa de escavação custeou o valor de 7,9 mil dólares, o equivalente a cerca de R$ 45 mil, para que o colaborador Stacey Anderson pudesse passar o Natal com a família em Brisbane, na Austrália, após a Nova Zelância decretar a volta do lockdown contra a Covid-19.
Depois de muito tempo longe da família e todos os voos para a Austrália serem cancelados, as esperanças de Stacey em relação a voltar para casa e passar o Natal com a família estavam baixas. Conhecendo a situação, seu chefe, Mike, decidiu ajudá-lo e o colocou em um avião fretado de nove lugares para garantir que ele passaria a data especial com os entes queridos.
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Stacey voou para casa em outubro e precisou fazer uma quarentena de 15 dias antes de ver os filhos, Qubin, de 13 anos, e Montell, de 19, além da esposa Melissa. O homem estava há 5 meses sem voltar para a cidade natal.
Presente começou como uma brincadeira
Ao portal The Sun, Stacey contou como surgiu a ideia de usar um avião privado para viajar: “Estávamos tomando uma cerveja após o trabalho certo dia e vimos nas redes sociais que as pessoas estavam viajando de forma privada para a Austrália. Começamos a brincar sobre isso por um momento e eu achei que fosse realmente uma brincadeira. Mike encarou de outra forma e, dias depois, virou para mim e disse: ‘camarada, vou te fazer voar para casa'”, disse ele.
Stacey continuou, dizendo que “deve uma” ao chefe. “Eu me sinto abençoado com o fato de que ainda existem pessoas assim no mundo”, acrescentou. “Mike é um cara legal e eu nunca acharei outro chefe como ele. Ele não é apenas o melhor chefe do mundo, mas também um ótimo colega. Ele é como um padrasto para mim”.
‘Eu fiz isso por causa do homem que Stacey é’
Mike, de 65 anos, foi modesto e disse que essa era a única forma de levar Stacey de volta à esposa Melissa e seus filhos. Por esse motivo, ele ficou feliz em pagar pela passagem ao funcionário “queridinho”, que definiu como “excelente e altamente qualificado”.
“Melissa estava ficando muito ansiosa para vê-lo, antes do Natal. Eu acho que Stacey também, mas ele não demonstrava isso”, disse. Ele continuou, dizendo que geralmente paga pelos voos do empregado, uma vez por mês. “Esse é o quão importante ele é para mim e para a companhia. Quando você encontra um cara bom, você realmente quer mantê-lo por perto e cuidar dele”, completou.
A família de Stacey se mudou para a Austrália em fevereiro, quando o caçula Qubin ganhou uma bolsa de estudos para jogar rugby. Assim, o patriarca deveria voar de volta para a esposa e filhos em 13 de agosto. No entanto, ele ficou preso no trabalho e decidiu adiar a viagem por 10 dias. “Ele viu a pressão em que a empresa estava. Esse é o tipo de funcionário que ele é”, elogiou o chefe.