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Cuiabá, 04 de Outubro de 2025
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11 de Agosto de 2021, 14h:17 - A | A

VARIEDADES / VEJA LISTA

Existem 7 tipos de cocô. Saiba o que eles dizem sobre a saúde

Alterações na coloração e na consistência das fezes podem apontar infecções, lesões no intestino, câncer e outros problemas

METRÓPOLES



Falar de cocô ainda é um tabu. Mas observar as fezes toda vez que se vai ao banheiro ajuda a saber como anda a saúde intestinal. Não é à toa que profissionais de saúde criaram há tempos uma escala chamada Bristol Stool Chart, que associa o formato das fezes a possíveis problemas.

Além do formato e da consistência, é fundamental ficar atento à cor. A tonalidade amarelada, por exemplo, pode sinalizar uma dificuldade no processamento de gorduras ou distúrbios no pâncreas. Já fezes esbranquiçadas apontam para possíveis alterações no fígado.

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Paulo Saldiva, professor de patologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, explica que obstruções na vesícula também deixam o cocô mais claro. A cor preta, por sua vez, acende o alerta para doenças e alterações intestinais — é característico da presença de sangue no tubo digestivo. “Nessa situação, as fezes tendem a apresentar cheiro acentuado”, diz Lucia Camara, da Sociedade Brasileira de Coloproctologia.

Já se há sangue vivo nas fezes — se ele está avermelhado —, os médicos levantam a suspeita de lesões ou pólipos em partes do intestino, doenças autoimunes, colite, hemorroida e até câncer. Também é necessário observar a presença de muco no cocô. O tom esverdeado provocado por esse fluido acusa infecções por vírus.

Qual a frequência ideal de evacuação?


“O ideal é realizar mais de três evacuações na semana”, afirma Lucia. Quando o indivíduo fica com a barriga inchada ou passa mais de dois dias sem ir ao banheiro, é bom ficar atento. Às vezes, hidratação adequada e alimentação balanceada, com incremento de fibras, já melhora o quadro. Em outras situações, uma consulta com profissionais de saúde será necessária.

Já fazer cocô mais uma vez ao dia não é motivo de preocupação por si só. Basta reparar se há um quadro constante de diarreia — isso pode indicar enfermidades e gerar desidratação.

Tipo 1: são em formato granular, ou de pequenas bolas. Em geral, saem com muita dificuldade. Indica que a pessoa está desidratada e consumindo poucas fibras;

Tipo 2: alongado e granular. Também aponta intestino preso e pouca ingestão de água;

Tipo 3: como se fosse uma salsicha, mas com rachaduras. Ainda não é o formato ideal, mas indica que o indivíduo está saudável;

Tipo 4: o formato é similar ao do tipo 3, mas com uma textura mais suave. Ele mostra que o intestino está funcionando adequadamente;

Tipo 5: é mole, irregular e separado em pedaços. Não indica uma patologia, mas é necessário verificar se não está antecipando uma diarreia. É mais comum em pessoas que vão ao banheiro de duas a três vezes ao dia;

Tipo 6: as fezes ficam pastosas. Apontam o início de uma diarreia;

Tipo 7: a consistência é líquida. A microbiota intestinal não está funcionando de maneira adequada. É recomendado tomar bastante líquido para recuperar o organismo.

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