O FUXICO
Neymar Jr. só tem 21 anos, mas não faltam histórias para contar sobre a vida do novo craque do Barcelona. A biografia Neymar, Conversa Entre Pai e Filho, que acaba de ser lançada, traz histórias de superação do craque, que aos 4 meses quase morreu num acidente de carro.
“Em junho de 1992, saímos de Mogi das Cruzes rumo à Baixada Santista para visitar parentes... O Juninho tinha quatro meses. Eu estava com a Nadine na frente e o nosso filho ficou deitadinho no bebê conforto, no banco de trás... Um carro veio em minha direção. Joguei o meu para o acostamento... O veículo atingiu a gente em cheio, de lado, e entrou na minha porta. A minha perna esquerda foi parar em cima da outra. Pbis. Bacia. Tudo desencaixou no meu corpo. Fiquei desesperado e comecei a falar para a minha mulher: Estou morrendo. Pior que o medo e a dor só a sensação que veio em seguida: onde estava Juninho? Eu e a minha esposa não conseguíamos achar o Neymar Jr.... Não estava na frente, no banco de trás. Pensei que a força da batida tivesse o projetado para fora do carro... Eu me arrepio só de lembrar... Mas quem acredita em Deus, crê em tudo! As pessoas que vieram nos ajudar conseguiram encontrar o Juninho debaixo do banco do carro... Quando retiraram, meu filho estava todo ensanguentado. Rapidamente o levaram para o hospital. Só fui revê-lo mais tarde. Ele e minha esposa. O meu filho já estava todo limpinho. Somente com uma proteção na testa. Aquele sangue todo era de um corte pequeno feito na cabeça por um pedaço de vidro...”
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Outra curiosidade revelada no livro, relata que assim que nasceu, o pai de Neymar ia batizar o filho de Mateus, como queria a mãe, Nadine. Ele ficou uma semana sem nome, até que, por decisão do pai, ganhou o nome de Neymar Jr.
Em outro trecho, o jogador do Barça fala sobre a felicidade em ser pai do pequeno Davi.
“O Davi é a minha alegria, a minha felicidade. Eu sou um pai babão, né? Gosto sempre de estar perto brincando com ele. Curto vê-lo crescendo. Ensino e aprendo muito com ele. Faço de tudo pelo meu filho. Troco até fralda.Quando eu soube que seria pai, aos dezenove anos, confesso que não sabia o que fazer. Muitos homens ficam assim. Para mim foi muito difícil, com tanta coisa acontecendo ao meu redor. Tinha medo da responsabilidade... Chorei muito de medo no começo”.