Viana rebate Mendes e diz que quem não fez campanha para Jayme será punido

RepórterMT

Viana admitiu que dentro da aliança houveram partidos que não apoiaram a candidatura de Jayme.

MARCIA MATOS
DA REDAÇÃO

O deputado Zeca Viana, presidente estadual do PDT, partido do candidato a governador Pedro Taques (PDT, saiu em defesa da lealdade dos membros da sigla, colocada em ‘xeque’ pelo prefeito de Cuiabá e presidente estadual do PSB, Mauro Mendes, que declarou em entrevista ao programa Conexão Poder, que ao contrário dele, membros do PDT, como prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta, não teriam pedido voto para o então candidato a reeleição, o senador Jayme Campos, durante a convenção partidária que oficializou as candidaturas da chapa.

Em entrevista aos jornalistas, Viana admitiu que dentro da aliança houve partidos que não apoiaram a candidatura de Jayme, mas alegou que não tem conhecimento que a atuação de algum integrante do PDT tenha sido contrária ao compromisso firmado pelo grupo, em apoiar o democrata.

“O voto era um compromisso que nós fizemos na reunião e eu não tenho conhecimento, inclusive nessa situação que vocês levantaram e vou verificar dentro do partido. Se tiver, eu serei o primeiro a penalizar esse candidato, porque eu não admito esse tipo de coisa. Acho que assim que se formou uma composição, uma coligação, esquece qualquer tipo de aresta e nós temos que trabalhar, olhar para frente e não pelo retrovisor. Então, pelo partido, não admito que tenha essa situação”, frisou.

Sobre a desistência de candidatos em disputar a eleição, o deputado nega que haja uma ‘saída em massa’ do grupo e afirma que até o momento, somente um candidato a deputado, que pertence ao DEM, teria desistido (Além do senador Jayme Campos, que também deixou de tentar sua reeleição).

O pedetista também aproveitou para disparar contra aqueles que estariam prestando ‘apoio branco’ a candidatos de chapa majoritária de outros grupos, contrários ao de Taques. 

“Se for para andar apoiando um candidato de outro partido, eu sou o primeiro a apoiar a desistência deles, porque não são candidatos sérios. É isso que nós combatemos, a corrupção, as ações ilícitas, então se nós já começarmos com esse tipo de candidato temos que eliminar antes de ir para as urnas porque é um candidato que não serve para  estar na nossa composição”, criticou.