ANA ADÉLIA JÁCOMO
DA REDAÇÃO
A terceira prestação de contas de campanha deve ser apresentada pelos candidatos e partidos políticos ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) até 4 de novembro.
Todos os candidatos precisam prestar contas à Justiça Eleitoral, inclusive aqueles que renunciaram ou tiveram registros de candidaturas indeferidos, correspondentes ao período em que participou do processo eleitoral.
O Tribunal chegou a realizar reunião os presidentes dos diretórios regionais, juntamente com os contadores e advogados responsáveis pela entrega da documentação. O objetivo foi esclarecer dúvidas e propiciar o prévio agendamento para a entrega da documentação.
O TRE-MT julgará, este ano, 498 processos de prestação de contas. Desse total, seis são referentes a candidatos a governador/vice; sete de senador/suplente; 113 de deputados federais; 336 de deputados estaduais; 29 de direção regional de partido; e sete de comitês financeiros.
A expectativa é que os processos de prestação de contas dos candidatos eleitos sejam julgados até o dia 10 de dezembro, oito dias antes da diplomação.
A falta de entrega das 1ª e 2ª parciais constarão nos processos avaliados pela Coordenadoria de Controle Interno e Auditoria, e pode influenciar no julgamento final da prestação de contas pelo juiz eleitoral.
Pleito milionário e dívidas de campanha
De acordo com a 1ª e a 2ª prestação de contas, dos candidatos ao Governo do Estado de Mato Grosso, o senador Pedro Taques (PDT) foi, de longe, o que mais arrecadou recursos financeiros para sua campanha.
O pedetista recebeu R$ 11.279.549,59 milhões em doações para sua campanha. Em segundo lugar ficou o candidato pelo PSD José Riva, que conseguiu viabilizar R$ 572.726,97 mil, seguido por Lúdio Cabral (PT), com R$ 304.154,66 mil, José Roberto (PSOL), com R$ 95.712,41 mil, e Muvuca (PHS), 9,8 mil
Riva renunciou ao pleito e foi substituido por sua esposas Janete Riva (PSD) na disputa
Com as despesas de sua campanha, Taques gastou R$ 10.208.211,11 milhões com pessoal, material de expediente, locação de veículos e pagamento de produtoras para criação da propaganda eleitoral.
Riva gastou mais do que arrecadou. De acordo com os dados do TSE, os custos chegaram a R$ 750.991,88 mil, basicamente, formada por despesas com combustíveis, locação de imóveis, automóveis e publicidade por materiais impressos.
Lúdio gastou quase o dobro de sua receita. De acordo com os dados do TSE, foram R$ 684.095,26 mil, basicamente com pagamento de pessoal, locações e despesas com transporte e deslocamento.