DA REDAÇÃO O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) adiou, mais uma vez, o julgamento do recurso impetrado pelo deputado federal Pedro Henry (PP), que obteve mais de 80 mil votos, mas não teve a reeleição oficializada. Ele ainda aguarda posição da Justiça Eleitoral para saber se poderá ou não exercer mais um mandato na Câmara Federal. Ele é considerado "ficha suja". Com A Gazeta
Pedro Henry deveria ter sua situação julgada ontem à noite pelos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Inicialmente, o processo entraria em pauta na última terça (5).
Pedro Henry teve seu registro de candidatura negado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE/MT) sob alegação de estar incluso na Lei da Ficha Limpa. Ele foi condenado pelo próprio Tribunal em dois processos: o primeiro, por compra de votos, que está suspenso desde 2007 por uma liminar do TSE; o segundo, por ter participado de uma entrevista de rádio nas eleições de 2008, da qual não participava.
Os magistrados entenderam que o deputado teria beneficiado o irmão, então candidato a reeleição à Prefeitura de Cáceres, Ricardo Henry, que, no mesmo ano, foi cassado por acusação de abuso de poder econômico.
Caso Henry tenha seus votos confirmados, os resultados para a eleição à Câmara Federal em Mato Grosso.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) impediu que os votos obtidos por candidatos com registro indeferidos, mas com recursos, fossem contabilizados. O presidente, ministro Ricardo Lewandowski, assegurou que até o dia 31 de outubro, data para o segundo turno das eleições presidenciais e em oito estados brasileiros, os mais de 2 mil recursos de candidatos serão abalisados.