facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 17 de Março de 2025
17 de Março de 2025

01 de Janeiro de 2015, 13h:33 - A | A

POLÍTICA / GASTOS DE SILVAL

'Todos os contratos serão auditados e vários serão objetos de investigação', diz Paulo Taques

Paulo Taques, porém, não quis relatar quais contratos seriam estes e indicar quem seria responsabilizado, mas frisou que tudo deve ser apurado pela Justiça.

MARCIA MATOS
DA REDAÇÃO



Em entrevista exclusiva ao RepórterMT, o advogado Paulo Taques, escolhido pelo governador eleito Pedro Taques (PDT), para ser o secretário-chefe da Casa Civil revelou à reportagem que tudo indica que o governo de Silval Barbosa (PMDB) terá sérios problemas com a Lei de Responsabilidade Fiscal.

"Muitos contratos, muitos números são absolutamente discrepantes da realidade”.

As irregularidades, segundo o jurista, foram detectadas pela equipe de transição do governo.

“Nos reportou que muitos contratos, muitos números são absolutamente discrepantes da realidade”, relatou Taques.

De acordo com o futuro secretário, algumas aquisições teriam tido custo claramente maior do que o correto.

“Um exemplo é que eles encontraram contratos onde o que foi gasto é incompatível com o material adquirido”, declarou.

"Todos os contratos serão auditados e eu acho que vários deles, uma grande, parte será sim objeto de investigação”.

Paulo Taques, porém, não quis relatar quais contratos seriam estes e indicar quem seria responsabilizado, mas frisou que tudo deve ser apurado pela Justiça.

“Não vou me antecipar a dar detalhes sobre isso, até para que ninguém diga que nós queremos perseguir este ou aquele. Agora,  todos os contatos serão auditados e eu acho que vários deles, uma grande parte, será sim objeto de investigação”, afirmou.

Sobre a possibilidade de o governador Silval Barbosa ser diretamente responsabilizado por alguma irregularidade, Taques pontuou que isso será investigado.   

“Isso eu não sei dizer. Isso quem vai investigar são os órgãos de fiscalização que vão poder dizer isso”, concluiu. 

Comente esta notícia