FRANCISCO BORGES
DA REDAÇÃO
O governador Pedro Taques (PSDB) ironizou a ideia de que as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) possam ficar sob responsabilidade do município de Cuiabá, como propõe o candidato pelo PMDB à Prefeitura da capital, Emanuel Pinheiro. O tucano disse que pensamentos desta forma soam como “uma piada”.
"O município de São Paulo, que perde na arrecadação apenas para a União, que é a primeira e para o Estado de São Paulo, que tem a segunda maior arrecadação, não foi capaz de conduzir o monotrilho até o final. Falar que Cuiabá vai fazer isso é uma piada”, disse o governador.
Para exemplificar, Taques argumentou que nem o município de São Paulo, que tem a terceira maior arrecadação do país, foi capaz de conduzir obras parecidas como o caso do monotrilho. “Veja bem, o município de São Paulo, que perde na arrecadação apenas para a União, que é a primeira e para o Estado de São Paulo, que tem a segunda maior arrecadação, não foi capaz de conduzir o monotrilho até o final. Falar que Cuiabá vai fazer isso é uma piada”, disse o governador durante solenidade de entrega de casas do Programa Minha Casa Minha Vida.
“Ele [Taques] tem que concluir o trecho de Várzea Grande para que eu, caso eleito, conclua o de Cuiabá”, argumentou Pinheiro.
Em entrevista ao , nesta segunda-feira (22), Pinheiro disse que caso seja eleito irá trazer para o município a responsabilidade sobre as obras do VLT, que necessitam de mais de R$ 600 milhões para ficarem prontas. O valor foi apontado pela empresa de consultoria KPMG, encomendada pelo governo Taques, para contrapor os R$ 1,3 bilhão, que o Consórcio VLT pedia para concluir o modal de transporte.
A ideia do peemedebista é fazer com o governo do Estado conclua as obras do modal de transporte em Várzea Grande, para que fique apenas obras para serem realizadas em Cuiabá. “Ele [Taques] tem que concluir o trecho de Várzea Grande para que eu, caso eleito, conclua o de Cuiabá”, argumentou o candidato dizendo que existe dinheiro disponível para o Estado para fazer a obra na Cidade Industrial.
Segundo Pinheiro, sua proposta seria de passar para a iniciativa privada as obras do VLT de Cuiabá para que sejam concluídas. Depois disso, as empresas que colocaram os trens para funcionar teriam o direito de operar o equipamento.
A assessoria do Consorcio VLT disse haver a possibilidade de trocar do Estado para o município a responsabilidade sobre as obras. Porém, o pretenso chefe do Executivo municipal, que é filiado a uma sigla de oposição a Taques, necessitaria ter um alinhamento completo com a União, a administração estadual e orgãos de controle para que o ideia saísse do papel.
Zé do Trilho 23/08/2016
O Consórcio VLT quer mais cerca de R$ 1,2 bilhão para concluir a obra, o Governador Taques depois de muita luta conseguiu chegar ao parecer da consultoria que de fato são necessários apenas R$ 600 milhões para concluir a obra. A questão não é só concluir em si, mas se o negócio é sustentável financeiramente e operacionalmente, se o que já foi feito apresenta a segurança necessária à futura operação do modal de transporte, pois sabemos que o desgoverno anterior fez tudo sem planejamento. Tem de estudar bem esse caso para não perder mais dinheiro público do que já se perdeu. Não adianta pressão, depois conclui a obra, passa para uma empresa, o negócio dá prejuízo, a empresa devolve, aí o povo de Cuiabá vai pagar dobrado por causa do Silval ??
Celso 23/08/2016
Piada de mal gosto é este Taques estar como Governador de MT!!!
Lucas Neves 23/08/2016
Pedro Taques não fez um palmo de trilho e pelo jeito não quer que ninguém faça.
alexandre 23/08/2016
Se o malvadeza não dá conta de fazer, passa pra quem faça....
4 comentários