RAFAEL DE SOUSA
DA REDAÇÃO
Esta terça-feira (6) deve ser marcada pelo tão esperado depoimento do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) aos deputados da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Renúncia e da Sonegação Fiscal. Silval foi convocado pelo grupo como testemunha. Nesse caso, qualquer mentira do ex-governador sobre a 'farra' dos incentivos fiscais, em sua gestão, será considerada crime. A oitiva será às 14h na Assembleia Legislativa (ALMT).
Silval foi convocado pelo grupo como testemunha. Nesse caso, qualquer mentira do ex-governador sobre a 'farra' dos incentivos fiscais, em sua gestão, será considerada crime.
Os questionamentos que devem ser feitos a Silval, são justamente sobre os fatores que levaram à sua prisão, que são os indícios de fraudes em concessão de benefícios fiscais, durante sua gestão.
Conforme investigações, Silval seria o líder de um esquema criminoso que cobrava propinas em troca da concessão de incentivos fiscais a empresas e indústrias.
O ex-governador está preso desde dia 17 de setembro, assim como dois ex-secretários de sua gestão devido aos desdobramentos da "Operação Sodoma", deflgrada pela Polícia Fazendária.
Há grande expectativa também quanto ao depoimento do delator, deste suposto esquema, o empresário João Batista Rosa, que deve ocorrer nesta quinta-feira (8).
Há grande expectativa também quanto ao depoimento do delator, deste suposto esquema, o empresário João Batista Rosa, que deve ocorrer nesta quinta-feira (8).
Também deve depor, no dia 15, o ex-secretário de Fazenda Marcel de Cursi (também preso pelo mesmo motivo).
A comissão aprovou a convocação de Silval na última terça-feira (29 de setembro) e encaminhou solicitação à juíza Selma Rosane de Arruda, da 7° Vara Criminal de Cuiabá, que autorizou nesta segunda (5) a ida do preso até a ALMT, o documento já foi conduzido à Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh).
A CPI quer saber porquê empresas receberam incentivos fiscais sem mesmo passar por uma vistoria, além de não se enquadrarem nas regras do Prodeic (Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso). De acordo com as denúncias da “Operação Sodoma” este foi o caso da empresa Tractor Parts, que teria pago