ANA ADÉLIA JÁCOMO
DA REDAÇÃO
O governador eleito Pedro Taques (PDT) toma posse do cargo nesta quinta-feira (1), e já anunciou que irá assinar um dia depois um contrato de 100 dias com todos os secretários nomeados.
Segundo ele, trata-se de metas e projetos a serem cumpridos nos três primeiros meses de mandato, e que podem acarretar, no caso da não execução, em demissões dos secretários.
Ele afirmou que as metas são serão “para inglês ver” e muito menos “para enganar criança”, ele disse que irá cobrar produtividade dos novos secretários.
Dados expostos por Taques revelaram que o chefe do Executivo Silval Barbosa (PMDB) deixa um “rombo” de R$ 1,7 bilhão em caixa.
O objetivo agora é realizar ampla reforma administrativa, incluindo extinção e fusão de secretarias, bem como demissões em massa dos comissionados.
“Esse contrato de 100 dias vai funcionar. Não será ‘para inglês ver’, não é pra ‘enganar criança’. Isso é um contrato de gestão que será assinado. Será o primeiro porque eu preciso permitir que os secretários tenham maior conhecimento da máquina, e em 100 dias não terão completamente esse conhecimento, mas isso não significa que algumas metas já possam ser atingidas”, avaliou ele.
Entre os setores mais críticos, o novo governador elencou suas três principais preocupações: a Segurança Pública, Educação, Saúde e as estradas.
No entanto, Taques disse que não acredita em soluções em curto prazo, e deixa claro que serão necessárias drásticas mudanças na gestão das problemáticas pastas. Para cada área, será apresentado um projeto específico.
“O projeto de 100 dias será apresentado dia 2 de janeiro, e existe todo um cronograma para cada uma das pastas, mas sabemos que o resultado acaba sendo mais a médio e longo prazo, vamos fazer um rearranjo e em cada uma das áreas será apresentado um projeto para esses primeiros dias”.
Entre os principais problemas apontados por Taques está, por exemplo, o passivo na folha de pagamento, que chega a R$ 3 bilhões, além da falta controle na assinatura de contratos.
Na gestão do Estado, o déficit com pessoal, dívidas e custeio da máquina chega a R$ 1,7 bilhões, o que significa que faltam R$ 800 milhões para fechar a folha de pagamento e R$ 400 milhões para pagamentos de dívidas diversas que a Lei Orçamentária Anual (LOA) não vai cobrir.
A arrecadação prevista para 2015 chega a R$ 1,1 bilhão.
Dornele$ 30/12/2014
Se Taques colocar Shinohara como secretário de esportes, vai ser um tiro no pé. Hoje o esporte se encontra em total abandono, a culpa é desse ai, que foi presidente do Consed/MT (Conselho Estadual de Desporto e Lazer), quando da dupla Laércio e Baiano, serem secretário. Foi no mínimo omisso com tudo de errado da gestão Blairo. Hoje a Bolsa Atleta tem um atraso de cinco anos e quase 10 milhões de reais. Quem era na época o presidente do Conselho e não fez nada? Taques sai fora desse ai!
Paula Gomes 29/12/2014
Vote taxi Adriano PP ea ta doído?
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