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Cuiabá, 14 de Setembro de 2025
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16 de Maio de 2016, 18h:25 - A | A

POLÍTICA / ESTRADA DA CHAPADA

Secretário desmente que obra tenha ficado parada por mais de dois meses

Marcelo Duarte, da Sinfra, participou de audiência pública convocada pela Comissão de Infraestrutura Urbana e Transporte da Assembleia Legislativa para explicar o porquê do atraso na obra de duplicação da MT-251.

CELLY SILVA
PAULO COELHO



Presente na audiência convocada pelo deputado Emanuel Pinheiro (PMDB) para explicar os motivos do atraso na duplicação da MT-251, também conhecida como rodovia Emanuel Pinheiro, o secretário de Infraestrutura Marcelo Duarte explicou que, diferentemente do que foi levantado pelo deputado, a obra não ficou parada por 60 dias, mas sim por sete dias. “A obra não parou por 60 dias porque se tivesse parado seria um caos”, afirmou na tarde desta segunda-feira (16).

“O fato é que esses 60 dias a que o deputado se refere é possivelmente o prazo que empresa deve ter alegado que ficou sem receber. Isso coincidiu com o final de ano, com a abertura de orçamento e que foi prontamente resolvido pela equipe, que causou a retomada da obra”, continuou Duarte, que confirmou a falta de pagamento que motivou a paralisação da obra.

“São duas informações. Primeiro, a empresa ficou 60 dias sem receber. Sim, é fato e isso motivou a paralisação. Mas a paralisação não durou mais que uma semana”, concluiu.

Questionado se o decreto anticorrupção, assinado recentemente pelo governador Pedro Taques (PSDB), afetaria a condução de obras da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra), mais especificamente os contratos com a construtora Dínamo, de propriedade de Giovani Belatto Guizardi, denunciado na operação Rêmora, que desmantelou esquema de corrupção em obras da Secretaria de Educação, o secretário disse que tudo vai depender do parecer da assessoria jurídica da pasta, que já está analisando o decreto para se adequar à ele.

“Nossa assessoria jurídica está analisando o decreto e estaremos nos adequando a ele. A área de engenharia esta botando a obra pra andar, mas, por outro lado, o jurídico está analisando. Caso a interpretação do decreto nos leve à rescisão do contrato, faremos isso, uma vez que esse é um governo legalista”, explicou. 

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