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Cuiabá, 27 de Abril de 2024
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26 de Dezembro de 2016, 08h:15 - A | A

POLÍTICA / AJUSTE FISCAL

'Se não houver limite nos gastos, Mato Grosso quebra', afirma Taques

Projeto de Lei Complementar, a ser votado pela Assembleia, congela salários, RGA e veta reajustes ao funcionalismo

FRANCISCO BORGES
DA REDAÇÃO



O governador Pedro Taques (PSDB) voltou a defender, na semana passada, o Projeto de Lei Complementar, que limita os gastos públicos em Mato Grosso, congela salários de servidores, veta o reajuste na folha de pagamento e prevê a estagnação em pagamentos como a revisão Geral Anual (RGA) do funcionalismo público estadual.

“Todos os 27 governadores fizeram um acordo com a União. Nós precisamos diminuir os gastos com pessoal nos próximos três anos, senão o Estado vai quebrar. Não terá condições de pagar o salário”, disse Taques.

As medidas de ajuste fiscal são regras impostas pela União para que os Estados mantenham benefícios, como a capacidade de realizar transações financeiras com o Governo Federal.

“Todos os 27 governadores fizeram um acordo com a União. Nós precisamos diminuir os gastos com pessoal nos próximos três anos, senão o Estado vai quebrar. Não terá condições de pagar o salário”, completou.

Segundo o governador, o PLC não é uma retaliação aos servidores públicos, e sim um ato governamental.

“Não se trata de pesar no servidor público. Nós temos 100 mil servidores que, na sua grande maioria, são pessoas sérias, decentes e que trabalham muito. Esses servidores merecem respeito”, disse Taques, em conversa com jornalistas.   

De acordo com ele, é necessário se aprofundar no texto final da PEC 55, já aprovada no Senado, para que o PLC estadual seja confeccionado nos mesmos moldes.

A PEC está entre os temas mais polêmicos dos últimos dias, pois prevê teto de gastos para o Governo Federal por 20 anos e, consequentemente, a estagnação dos investimentos em áreas prioritárias, que sofrem com falta de recursos, como Saúde e Educação, nos níveis nacional e estadual.

“Mato Grosso vive a maior crise de sua história, e nós precisamos cortar gastos. Precisamos limitar o aumento das despesas do Estado. Todos os estados da Federação estão fazendo isso, por determinação da União”, disse Taques.

O governador observou que, se os Estados não se adequarem às regras impostas pelo Governo Federal, terão vários benefícios cortados.

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Senadores de MT votam sim e defendem PEC do teto de gastos públicos

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Edmilson 28/12/2016

Pior Governo da História de MT.

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Francisval 27/12/2016

Segundo o nosso ilustre Gestor, se não houver limite nos gastos, Mato Grosso quebra, afirma Taques.... Projeto de Lei Complementar, a ser votado pela Assembleia, congela salários, RGA, Plano de Carreira e veta reajustes ao funcionalismo... Estranho..... O Governo do Estado aprovou um crédito suplementar de mais de R$ 18 milhões para a Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (AL-MT) hoje; Na última semana, o Ministério Público recebeu R$ 17 milhões. O Tribunal de Justiça recebeu em novembro crédito suplementar de R$ 14 milhões... Nesse mato aí tem coelho heim.... Até os vereadores aumentaram seus salários; IPTU está sendo encaminhado pra aumentar; A Gasolina já vai para o terceiro aumento consecutivo; Tudo está aumentando o preço. Aí fora não congelou nada!!! E do coitado do Servidor Público público, dizem que ele só olha pro seu umbigo, e agora? Ele tem que arcar com tudo sozinho??? Refliiiiita irmão.......

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rocha 27/12/2016

Eita governo ruimmmm demais esse !!! Voteee

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Carlos 27/12/2016

Governo preciso explicaçoes...o PEC aprovado nao há exigências quanto as restriçoes ao aumento salarial servidor, porem o senhor quer implantar um PLC totalmento fruto do nada, pois as exigencias conforme as leis nao atribui isso...assim o senhor praticara atos inconstitucionais ....tirar as leis de carreira de servidores...deixar das progressoes...e como serao pagos no futuro? Por precatorios? Pois trata- se de direito adquirido ....o senhor sim podera prejudicar o novo gestor que assumira sua vaga ....

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alexandre 26/12/2016

O que quebrou o Estado foi mega isenção ao Agronegócio e aumento de repasse aos Poderes.

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Carlos 26/12/2016

O PEC aprovado pelos deputados não preve perdas aos servidores publicos, portanto o governo de mato grosso nao poderá agir de tal forma, pois assim fere a constiuicao federal , por argumentar que nao progressão de carreira foi em relaçao o PEC, assim nao cumprindo as leis de carreiras estará fazendo ato inconstitucional....pois vamos receber todos as diferenças retroativas...ai sim vai quebrar o ESTADO.

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Pardal 26/12/2016

Pelo que estudei nunca vi falar, que o Estado quebre! Ele possui arrecadação de impostos, taxas e emolumentos, se quebrar então o governo está sem visão ou sem gestão! Eu no lugar do governador não diria isso, pois está convidando para uma intervenção no Estado de MT por órgãos do governo federal!

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Alberto 26/12/2016

Na minha opinião, o que vai quebrar o Estado é o grande número de secretários despreparados para o cargo. É incrivel o número de troca-troca no governo e cada vez novas pessoas sem o perfíl para ocuparem as secretarias são nomeadas. Infelizmente o Taques está sendo a grande decepção dos mato-grossenses.

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8 comentários

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