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Cuiabá, 13 de Setembro de 2025
13 de Setembro de 2025

03 de Fevereiro de 2015, 08h:45 - A | A

POLÍTICA / INSATISFEITOS

Pinheiro e Savi ensaiam saída do PR por causa de eleição de Maluf

Nos bastidores os deputados estaduais Mauro Savi e Emanuel Pinheiro já analisam debandar para outras siglas após a crise da eleição da mesa diretora

DIÁRIO DE CUIABÁ



A acirrada eleição para a mesa diretora da Assembleia Legislativa está longe de se encerrar, apesar de 23 dos 24 deputados terem votado na atual direção comandada pelo tucano Guilherme Maluf (PSDB). Maior bancada de deputados estaduais eleitos nas últimas eleições e dono de um patrimônio de votos inestimável, o Partido da República (PR) está em vias de ser implodido. 

Pelo menos dois deputados estaduais já admitem nos bastidores que vão deixar o partido, o que provocou uma correria das principais lideranças entre os republicanos, os senadores Blairo Maggi, líder do partido no Senado Federal e o novato Wellington Fagundes, presidente do partido em Mato Grosso. 

Descontente com o rumo que se deu à eleição da mesa diretora quando concorreu à reeleição para o cargo de 1º-secretário, Mauro Savi (PR), que acabou defenestrado do processo sob alegação de sua amizade com o ex-deputado José Riva (PSD) e com o ex-governador Silval Barbosa (PMDB), o que incomodaria o governador Pedro Taques (PDT), não tem poupado nos bastidores severas criticas aos demais companheiros de partido: deputados Ondanir Bortolini, mais conhecido como Nininho, que foi eleito 1º-secretário; Wagner Ramos, 2º-secretário; Sebastião Rezende e Emanuel Pinheiro. 

Publicamente, Savi tem evitado o embate, mas ele está sendo assediado por várias agremiações partidárias que já consultam assessorias jurídicas para uma analise dos riscos do mesmo trocar de partido sem ter reclamado na Justiça Eleitoral o mandato de deputado estadual mais votado em 2014, com mais de 55 mil votos. 

Aliás, sem este montante de votos, pelo menos dois dos cinco eleitos no ano passado correriam risco de não ser eleitos, já que na eleição proporcional o número de vagas conquistadas depende do total de votos do partido ou coligação. 

A Justiça Eleitoral considera necessário que exista motivação partidária para que um parlamentar eleito troque de sigla sem perder o mandato e na concepção de alguns juristas o fato dos deputados republicanos terem assumido um compromisso e inclusive terem assinado um documento, que não chegou a ser publicado, de apoio à então chapa, Guilherme Maluf e Mauro Savi, justificaria o descompromisso político-partidário. 

A existência do documento com o compromisso foi confirmada por Mauro Savi na sessão em que a chapa Guilherme Maluf e Nininho foi eleita no último dia 1º, mas diferente do segundo documento com 17 assinaturas apresentado na última sexta-feira, 30, não foi publicado. 

Pelos corredores da Assembleia, mesmo a maioria considerando como águas passadas, o embate pela mesa diretora, o clima de animosidade é grande a ponto de haverem constantes trocas de insultos entre os deputados estaduais, oposicionistas e governistas. 

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Paulo Jorge 03/02/2015

Não consigo entender o porque de tamanha balburdia, se todos já sabem como está a situação financeira do estado, e os repasses a serem efetuados pelo executivo ao legislativo será de forma rigorosa e pautada na legalidade. É isso que o atual governador vem falando faz hora.

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1 comentários