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Cuiabá, 14 de Setembro de 2025
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16 de Agosto de 2015, 08h:00 - A | A

POLÍTICA / ENTREVISTA DA SEMANA

Paulo Taques confirma servidores 'fantasmas' detectados na folha de pagamento; veja vídeo

Os indícios já foram apontados pela Secretaria de Gestão. Meta do governador Pedro Taques é acabar com a fraude de pagamentos indevidos

PAULO COELHO
DA REDAÇÃO



Nem bem o governo do Estado terminou o recadastramento de seus servidores, a Secretaria de Gestão, comandada por Júlio Modesto, já encontrou  indícios de fraude na folha de pagamento. Assim  como apontavam denúncias ainda na época da campanha eleitoral, a equipe de Modesto, obedecendo ordens explícitas do governador Pedro Taque ,detectou a existência de servidores fantasmas no quadro funcional do Executivo, ou seja, pagamentos indevidos a servidores que sequer comparecem ao trabalho.

O governo detectou a existência de servidores fantasmas no quadro funcional do Executivo, ou seja, pagamentos indevidos a servidores que sequer comparecem ao trabalho.

Conforme o secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, embora os indícios sejam fortes, o recadastramento ainda está em curso e somente ao final dessa apuração é que a Secretaria de Gestão apontará o resultado oficial desse trabalho.

“Nós tivemos uma reunião há alguns dias e o secretário Júlio Modesto disse que já encontrou sim uma série de informações que  demonstram pagamentos indevidos”, adianta Paulo Taques em entrevista gravada no estúdio do - ressaltando  que a conclusão desse recadastramento deve ocorrer já nos próximos dias.

Nessa entrevista, o chefe da Casa Civil, ainda faz um balanço dos primeiros seis meses do governo Pedro Taques, passando inclusive pela avaliação financeira em que se encontrava e se encontra a economia estadual. A questão política também é abordada, especialmente após uma verdadeira “novela”, ocorrida entre o fim do primeiro semestre e o início do segundo, quanto à apreciação e votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO -2016) por parte da Assembleia Legislativa, onde o Paiaguás tem maioria a seu favor. Taques nega ter havido ingerência ou intervenção no Parlamento para vetar ou inviabilizar a inserção de emendas dos deputados no texto da  LDO. Ao  todo houve três pedidos de vista, sendo dos deputados Emanuel Pinheiro (PR), Zeca Viana (PDT) e Janaina Riva (PSD), respectivamente.

Taques nega ter havido ingerência ou intervenção no Parlamento para vetar ou inviabilizar a inserção de emendas dos deputados no texto da LDO.

Paulo Taques alega que a o parlamento tem que ter seu tempo e que o governo nunca interveio nas pautas o ritmo de tramitação das mensagens governistas na Assembleia.

Além disso , ainda quanto à relação Executivo-Legislativo, causou estranheza a não apreciação pela Assembleia, da Mensagem 45/2015 que pretende revogar os efeitos da Lei 10,207 do final do ano passado, ou seja, ainda sob o gestão Silval Barbosa (PMDB), que “blinda” empresas que recebem incentivos fiscais do Estado, de serem

RepórterMT

Paulo Taques

Taques visitou a redação do RpMT

investigadas ou  de terem seus sigilos fiscais quebrados. A matéria entrou e saiu de pauta algumas vezes, mesmo o Executivo tendo expressado a importância da revogação. O secretário Taques  reafirma, nessa entrevista, que a revogação da 10.207  continua sendo urgente, pois estaria causando “prejuízo” aos cofres públicos do Estado.

A reforma tributária é outro assunto abordado  na conversa com o secretário. A equipe técnica do governo está debruçada  sobre a construção do texto dessa reforma que deve ser enviada para apreciação da Assembleia nos próximos dias.

 

Tudo isso e vários outros assuntos, como  indicações políticas para cargos no governo, a relação espinhosa de Pedro Taques com o deputado Zeca Viana, presidente do PDT,partido recentemente  deixado pelo governador e também sobre a  o futuro partidário de Pedro Taques estão nessas declarações.

O chefe da Casa Civil ainda fala sobre a permanência ou não do deputado Wilson Santos (PSDB) na liderança do governo na Assembleia e como fica, a partir de agora, a relação  do governo  com a Assembleia, devido à demora na entrega das ambulâncias a serem compradas com os R$ 20 milhões devolvidos pelo Legislativo ao Executivo.

 

CONFIRA ENTREVISTA NO ESTÚDIO DO RpMT:

 

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