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Cuiabá, 13 de Setembro de 2025
13 de Setembro de 2025

27 de Abril de 2015, 17h:44 - A | A

POLÍTICA / CPI DOS INCENTIVOS FISCAIS

Pátio reclama que secretários de Taques não passam informações sobre empresas

A assessoria da Sefaz respondeu que “todas as solicitações e requerimentos dos deputados, estão sendo disponibilizados pela equipe técnica da Sefaz, desde que não haja impedimento pelo Código Tributário Nacional”

PAULO COELHO
DA REDAÇÃO



Os secretários do governador Pedro Taques (PDT), Sineri Paludo ( Desenvolvimento Econômico) e Paulo Brustolin (Fazenda) não estariam colaborando com os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Incentivos Fiscais. 

Paludo ficou de entregar à Comissão, no último dia 23, uma lista detalhada dos incentivos concedidos em Mato Grosso, mas não  o fez  e, inclusive, viajou, nessa segunda-feira (27) ao Chile, em missão oficial, de onde só retorna no próximo dia 1º de maio. O problema é que  o secretário de Desenvolvimento Econômico  será ouvido, na condição de colaborador da CPI, no dia 05 de maio. Sem o relatório em mãos, com tempo hábil para estudá-lo, os membros da Comissão terão dificuldades para fazer os questionamentos.

Paludo, até agora, apenas  informou que há no Estado 829 empresas que recebem incentivos fiscais do governo. Dessas, conforme adiantou o presitente da CPI, José Carlos do Pátio,”150 serão

Também foram requeridas informações à Polícia Federal, sobre a Cooamat, Cooperativa Agroindustrial de Mato Grosso, cujas denúncias recaem sobre o empresário Eraí Maggi, acusado de chefiar um grupo de “laranjas” com vistas a sonegar impostos

cortadas, pois não estão cumprindo nada”.

Já  quanto à Secretaria de Fazenda, as informações no estariam  chegando a contento à CPI. “As informações estão chegando truncadas, eu não sei o que está acontecendo com o secretário e com o corpo técnico da Sefaz”, disse o deputado.

Segundo Pátio, requerimentos dele e de outros parlamentares não estão sendo respondidos pela Secretaria. “O deputado Dilmar Dal Bosco [DEM], por exemplo, requisitou à Sefaz  informações sobre os incentivos concedidos a frigoríficos no Estado,  que não têm na Secretaria de Desenvolvimento Econômico, mas que têm na Sefaz, só que não responderam”, emendou o presidente da CPI.

Também foram requeridas informações à Polícia Federal, sobre a Cooamat, Cooperativa Agroindustrial de Mato Grosso, cujas denúncias recaem sobre o  empresário Eraí Maggi, acusado de chefiar um grupo de “laranjas” com vistas a sonegar impostos.

Nesse sentido, a atual CPI convocou o ex-deputado Alexandre César (PT), que presidiu a  CPI da Cooamat, no fim da legislatura passada.

César vai depor na próxima quarta-feira (29). “A posição dos membros daquela CPI foi antagônica. O Riva [ex-deputado, propositor da abertura da CPI e que está preso em Cuiabá por  suposto crime de improbidade administrativa] votou pela punição, e os deputados Dilmar Dal Bosco e Emanuel Pinheiro votaram pelo arquivamento da CPI”, arrematou Pátio.

O Prazo para a resposta de cada requerimento é de 30 dias, o que no caso da PF já teria se esgotado, conforme a assessoria parlamentar de Pátio.

Quanto à Sefaz, sua  assessoria de imprensa  respondeu que “todas as solicitações e  requerimentos  dos deputados, estão sendo disponibilizados pela equipe técnica da Sefaz, desde que não haja impedimento pelo Código Tributário Nacional”.  

RepórterMT  tentou contato com a Superintendência da Polícia Federal, por telefone, mas as ligações não foram atendidas.

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