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Cuiabá, 13 de Setembro de 2025
13 de Setembro de 2025

24 de Março de 2015, 08h:29 - A | A

POLÍTICA / O SEMPRE GOVERNISTA

"O PR agregar ao governo é sobrevivência"; diz analista sobre reunião desta terça

Devem participar da reunião os deputados Emanuel Pinheiro, Sebastião Rezende, Ondanir Bortolini, o Nininho, Wagner Ramos e Mauro Savi, que na previsão do analista deve se manter isolado do grupo.

MARCIA MATOS
DA REDAÇÃO



A reunião entre os deputados do PR, marcada esta terça-feira (24), e o chefe da Casa Civil, Paulo Taques, além do líder do governo do legislativo, deputado Wilson Santos (PSDB), deve selar o apoio dos republicanos ao governo de Pedro Taques (PDT). Esta é a avaliação do analista político João Edisom, que o PR não sabe se posicionar contra um governo.

"O PR não é necessariamente um partido, ele é uma extensão governista desde sua origem. Ele não sabe ficar fora".

“O problema é que o PR não é necessariamente um partido,  ele é uma extensão  governista desde sua origem. Ele não sabe  ficar fora. Ele é uma agremiação onde agregou forças diferentes. Por  exemplo, Mauro Savi, o partido dele se chama Riva (ex-deputado),  não chama PR. A questão do PR agregar ao  governo é uma questão de sobrevivência porque eles não conseguem ser oposição. Então, a probabilidade ela  é muito forte, ela deve ocorrer”, declarou João Edisom em análise para o RepórterMT.

"Parte vai para o grupo do governo e a outra parte ela fica solta e eles vão conviver muito bem com essas diferenças porque não é um partido ideológico".

Devem participar da reunião os deputados Emanuel Pinheiro, Sebastião Rezende, Ondanir Bortolini, o Nininho, Wagner Ramos e Mauro Savi, que na previsão do analista deve se manter isolado do grupo fazendo oposição ao governo de Taques.

“Eles  fariam isso normalmente sem problema nenhum”, pontuou.

João Edisom lembrou que o PR sempre teve divergências e o grupo sempre trabalhou com isso normalmente.

“A questão do PR, nós podemos voltar um pouco no tempo e vamos lembrar na eleição para  prefeito de Cuiabá, eles já eram divididos ali, quando colocaram o vice ( de Mauro Mendes - PSB), que inclusive já não é mais, à revelia quando na realidade quem estava marcado era o Vuolinho, o Francisco Vuolo. Então, ali já existe uma divisória muito clara. Então eles não têm problema. Parte vai para o grupo do governo e a outra parte ela fica solta, e eles vão conviver muito bem com essas diferenças porque não é um partido ideológico. Possivelmente, nenhum dos membros deles conhece o estatuto por inteiro do próprio partido”, frisou.

Para o analista, o PR não deve ser o único partido da oposição que possa mudar de lado e passar a apoiar o atual governo.

"Podemos ter gente migrando de partido em função disso. (...) Zé Domingos está em confronto com o Riva".

 

Com o PR se aliando a Taques, a única oposição que sobreviveria na Assembleia, formada pelos deputados Gilmar Fabris, Janaina Riva e José Domingos Fraga do PSD, além do deputado Zé Carlos do Pátio, que se mantém sozinho no SD, estaria ameaçada.

O analista ressalta que são grandes as chances de debandada do PSD, que tem como líder na Assembleia Janaina Riva.

“Ali existe um complicador maior. Existe quem manda no partido, quem manda no seus membros,  mas pode existir  uma dissidência. Podemos ter gente migrando de partido em função disso. (...) Zé Domingos está em confronto com o Riva faz tempo por conta da  eleição da Associação dos municípios e isso facilitaria a vida do irmão dele (Neurilan Fraga, presidente da AMM). O Gilmar Fabris também não sabe ser oposição. Não sabe ser diferente. Não sei se o governo  vai querer ele, mas  ele quer o governo”, avaliou o analista. 

Para João Edisom, o partido já perdeu seu real significado que é representar parte do que sociedade pensa do mesmo jeito, ou seja, de forma coesa.

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eurides 24/03/2015

Realmente o PR não é um partido, e sim uma extensão do poder não importa quem estar no poder ele quer estar dentro a qualquer custo.

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1 comentários