DA REDAÇÃO
O Ministério Público Estadual (MPE), representado pelo promotor de Justiça Mauro Zaque, entrou com pedido de afastamento do defensor público-geral, André Prieto, por improbidade administrativa.
A Ação Civil Pública investiga possíveis irregularidades, como superfaturamento relacionados a gastos nos primeiros meses da gestão do atual chefe da Defensoria Pública.
O documento será analisado pelo Juiz Luiz Aparecido Bertolucci, que deverá se pronunciar nos próximos dias. Os gastos irregulares cometidos por André Pietro, nos primeiros meses de sua gestão, podem ultrapassar R$ 1,9 milhão.
Ontem (14), Ademar Monteiro da Silva, corregedor da Defensoria, pediu o afastamento o defensor geral, André Prieto. Em relatório da corregedoria foi apontado pela corregedoria um superfaturamento ocorria na quantidade de combustível declarada para carros de uso da Defensoria.
Os preços eram normais, mas a quantidade é que era adulterada. Segundo o relatório, a Defensoria teria adquirido mais de meio milhão de reais em combustíveis da Amazônia Petróleo que foram utilizados em 51 veículos, sendo 38 locados e 13 da frota própria. Em síntese, houve um consumo superior a 400 litros de combustíveis por mês para cada carro. Prietto acusou o corregedor de fazer politicagem e de ter vazado documentos.
A reportagem esteve em contato com a assessoria do MPE, a qual informou que o juiz irá analisar o caso.
