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Cuiabá, 20 de Março de 2025
20 de Março de 2025

22 de Junho de 2014, 16h:20 - A | A

POLÍTICA / SUCESSÃO DE SILVAL

Julier diz que prisão de atuais aliados no passado foi só cumprimento de dever

Um pesquisa aponta que Julier estaria em terceiro lugar, mesmo assim ex-juiz mostra disposição para disputar pleito eleitoral

MARCIA MATOS
DA REDAÇÃO



O pré-candidato do PMDB ao governo do Estado, Julier Sebastião, que estaria em terceiro lugar em uma pesquisa interna da base aliada, que teria sido realizada recentemente na baixada cuiabana, tem se mostrado confiante na escolha de seu nome para disputar como candidato a governador do grupo que busca em Mato Grosso a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) e a sucessão do governador Silval Barbosa (PMDB).

Apesar de alegar não ter sido comunicado pela base (até a tarde desta sexta-feira 20), Julier e os outros dois pré-candidatos do grupo, o vice-governador Chico Daltro (PSD) e Lúdio Cabral (PT), devem se encontrar na próxima segunda-feira (23), em uma reunião que promete ter grande peso na escolha do candidato da base. No encontro, cada um terá 30 minutos para expor suas propostas e seu perfil conforme os critérios selecionados pelo grupo para definir o nome.

Falando como candidato, em entrevista ao RepórterMT, o ex-juiz federal, que já foi autuado pelo Tribunal Regional Eleitoral para que retirasse de sua página do Facebook diversos posts relacionados à sua atuação anterior como magistrado em Operações como Arca de Noé, que prendeu o ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro, afirmou que caso seja escolhido não vê problema em usar sua atuação anterior na divulgação de sua campanha.

 

O fato de ter mandado prender, no passado, atuais aliados, Julier ressalta que só estava cumprindo o seu dever

“Na eleição os partidos são apresentados como à população? Pela sua história, né? Até para saber o que está sendo proposto”, frisou.

“Ensaboado”, Julier preferiu não mencionar qual sua opinião sobre a possível participação do senador Pedro Taques como ‘protetor’ do grupo delator da Operação Ararath e de algumas pessoas do grupo político da oposição que supostamente poderiam ter sido denunciadas nas investigações e não foram.

Sobre suas rusgas com o pré-candidato da oposição com o qual manteve relação de amizade no tempo do judiciário, Julier pontuou apenas que faz parte do processo eleitoral.

Sobre como irá conquistar as demais lideranças políticas que no passado já foram julgadas por ele, como o senador Blairo Maggi (PR), no escândalo do superfaturamento dos maquinários e de Janete Riva, esposa do deputado José Riva (PSD), que foi presa por crime ambiental durante a Operação Currupira, para hoje apoiá-lo na corrida pela cadeira de governador, o ex-juiz federal pontua que estava cumprindo seu dever e isso “são águas passadas”.

“Uma coisa é judiciário e o juiz tem que ser independente conforme a população requer do seu judiciário, outra coisa é ser governador do estado que requer habilidade política, tendo  política bem definida do estado e para isso é importante à presença dos partidos políticos”, ressaltou. 

Até o momento, além de seu passado como juiz federal, a bandeira de Julier tem sido dar continuidade e terminar as obras que o governador Silval Barbosa não terminou. Apesar de a proposta deixar claro que muita coisa vai ficar por fazer, ele destaca que não são afirmações de descrédito ao atual governo e sim de governabilidade.

 

 

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