MARCIA MATOS
DA REDAÇÃO
A campanha ao governo do Estado, oficialmente mal começou, mas nos veículos de comunicação os candidatos a governador já procuram ‘massificar’ as armas que têm. No caso do deputado José Riva (PSD), o discurso tem sido focado na liderança e experiência como diferencial proposto.
Em entre entrevista a rádio Mega FM, na manhã desta terça-feira (08), Riva usou sua ‘bagagem’ de 20 anos de atuação como parlamentar para afirmar que se eleito, seu governo será o mais respeitado pelos deputados estaduais. Demostrando grande confiança, Riva desafiou que será o único capaz de liderar sem rejeição.
“Você pode escrever aí: eu vou virar governador. Não vai ter nenhum governador que vai ter uma relação melhor com a Assembleia, porque essa relação vai ser aberta transparente. O meu sim vai valer e o meu não tem que valer”, declarou.
Em seu discurso, Riva ressalta que um de seus diferenciais, seria liderança que o capacitou a comandar o Estado de forma independente, sem interferências de seus aliados , como ocorreria na maioria dos governos.
“O problema de governar Mato Grosso, o Brasil e qualquer outro município são os interesses políticos e pressão de aliados. Eu já coloquei para meus aliados e os que me apoiam eu aceito ser candidato a governador se tiver carta branca para resolver o problema desse estado, fazer um choque de gestão e corte onde tiver que ser cortado”, argumentou.
Como avalista de sua palavra, Riva apresenta seu currículo de prefeito de Juara e deputado por 20 anos, que segundo ele teria o reconhecimento até mesmo de seu adversário, o senador Pedro Taques (PDT).
“Eu tenho uma vantagem, o povo me conhece. O meu adversário mesmo disse isso e quem me conhece sabe que o que eu falo eu vou executar. (...) Deixei o meu mandato e ninguém pode dizer mas o senhor falou que ia fazer isso e não fez. Porque eu sou determinado e eu vou fazer”, ressaltou.
Entre suas propostas de campanha, o candidato apresenta o projeto de unificação das carreiras de servidores e o ‘enxugamento’ da máquina pública, cortando Secretarias que poderiam atuar ‘anexadas’ a outras pastas.
Mesmo evitando fazer oposição direta ao atual governador Silval Barbosa (PMDB), o candidato critica as falhas de gestão que sem planejamento chegaram a prejudicar o servidor público e o próprio orçamento do Estado, quando foram definidos reajustes salariais para certas classes, sem planejar o reajuste das demais.
Mesmo mostrando que tem um grande perfil de líder, Riva também tem uma grande liderança de processos na Justiça de Mato Grosso. Ao todo, são mais de 100. O ex-presidente da Assembleia Legislativa é acusado principalmente de crimes de improbidade administrativa.
Pela primeira vez como candidato ao governo, a sua grande conquista vai ser conseguir manter a candidatura, já que detém sentença em colegiado, o que, teoricamente, o coloca como 'ficha suja'.
Na última fase da Operação Ararath, o deputado chegou a ser preso por 48 horas, no presídio da Papuda, em Brasília. Ele teve a casa e o gabinete da Assembleia Legislativa 'visitados' por agentes da Polícia Federal. Em entrevista coletiva, Riva acusou a procuradora do MPF de ter agido de má fé em sua prisão. O mesmo ministro que o mandou prender admitiu, horas mais tarde, que o ato fora ilegal e mandou soltar o parlamentar.
Rogério Freitas 09/07/2014
O saite omite informações importantes, como o fato da prisão ter sido ilegal por que deputado tem foro privilegiado e só poderia ser preso em flagrante. Omite o fato de que foi solto no dia seguinte pelo ministro do Supremo que admitiu a irregularidade e considerou a prisão sem motivo. A sentença em colegiado não torna ficha-suja, caso contrário ele nem se lançava candidato. E vai ganhar a eleição, conhece o estado como ninguém, tem experiência administrativa, sabe liderar e resolver problemas. Quem viver verá!
Paulo Jorge 08/07/2014
Gostaria que alguém me explicasse o seguinte.,Como uma criatura que responde a mais de 100 processos ainda pode se candidatar a um cargo de governador do Estado.Serã que o mesmo acha que o povo e idiota.
2 comentários