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Cuiabá, 28 de Março de 2025
28 de Março de 2025

25 de Junho de 2014, 11h:45 - A | A

POLÍTICA / ESTÁDIO DA COPA

Governo inicia esta semana processo de concessão e admite dívida de R$ 7 bilhões para Estado

Governador disse que dívida das obras não impedirá futuro gestor de tocar o estado

ABDALLA ZAROUR
DA REDAÇÃO



O governador Silval Barbosa (PMDB) disse, em entrevista coletiva na sede do Fifa Fan Park, que a partir desta quinta-feira (24) a Arena Pantanal, que foi palco dos quatro jogos da Copa do Mundo, em Cuiabá, começa a entrar no processo de concessão, ou seja, vai ser administrado por uma empresa privada.

O secretário da Secopa, Maurício Guimarães, negou que o estádio seja administrado pelo ex-jogador Ronaldo Nazário de Lima e pelo ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanches, como foi divulgado pelo Estadão.

Maurício adiantou que são vários grupos que estão interessados em conhecer a Arena Pantanal, por isso, não há data para finalizar o processo de concessão. "Tudo o que for falado agora é especulação", observou.Também não foi divulgado os valores da concessão.

OBRAS INACABADAS

Sobre as obras que ainda faltam terminar, Silval Barbosa (PMDB) comentou que vai cobrar das empreiteiras agilidade para aproveitar o período de estiagem para finalizar até o fim do ano todas que faltam, garantiu o governador, colocando no pacote até o VLT.

O chefe do executivo voltou a negar o que a oposição gosta de pontuar. A dívida de R$ 9 bilhões que o Estado deve deixar para o futuro gestor. Silval disse que o total da dívida vai depender do for finalizado das obras. Ele citou como exemplo o Veículo Leve Sobre Trilhos.

"O VLT usou R$ 400 milhões. Ou seja, falta R$ 1 bilhão ainda. Se fizer tudo, vai ficar uma dívida de R$ 6 ou 7 bilhões e o futuro governador vai pagar R$ 600 milhões por ano e não mais R$ 1 bi como vinha-se pagando", comentou.

Otimista, Silval garantiu que com 0,5% de orçamento de 2015 dá para quitar a dívida deixada pelas obras da Copa e ainda ficar no azul.

Silval voltou a frisar que as obras não vão parar. As trincheiras do Santa Rosa e do Jururimirim serão entregues em dois meses. Numa previsão mais pessimista, ele disse que caso não dê tempo de entregar alguma obra, vai ter dinheiro no caixa para tocar no próximo governo. 

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