RAFAEL DE SOUSA
REDAÇÃO
Em entrevista ao , o procurador-geral de Cuiabá, Rogério Gallo, afirmou que com R$ 40 milhões em restos a pagar e restando apenas 20 dias para encerrar seu mandato, o prefeito Mauro Mendes (PSB) aposta no sucesso do mutirão da execução fiscal, para reduzir 50% do montante da dívida até a entrega da Prefeitura ao sucessor Emanuel Pinheiro (PMDB), no dia 1º de janeiro.
“Além de fazer tudo que fez, [Mauro] pagou R$ 150 milhões de dívidas de outros governos. Isso é uma demonstração de gestão, de controle da máquina, eficiência e respeito ao contribuinte”, argumentou.
De acordo com Gallo, responsável pela execução fiscal do Município, a expectativa é que o mutirão, no qual o contribuinte negocia descontos nos impostos atrasados, possa reforçar o caixa da Prefeitura com cerca R$ 20 milhões, até o próximo dia 19 de dezembro.
No entanto, o procurador-geral que mesmo que não seja contabilizada essa arrecadação prevista, a dívida deixada pelo Governo Mauro é quase quatro vezes menor que os R$ 195 milhões herdados da gestão Chico Galindo (PTB).
“Além de fazer tudo que fez, [Mauro] pagou R$ 150 milhões de dívidas de outros governos. Isso é uma demonstração de gestão, de controle da máquina, eficiência e respeito ao contribuinte”, argumentou.
As dívidas estão relacionadas aos fornecedores fixos da Saúde, Educação, Assistência Social, além de setores administrativos das secretarias e do próprio Palácio Alencastro, sendo que parte delas são referentes a este mês de dezembro e, que certamente, será repassada para a próxima gestão.
O procurador destaca, que apesar da crise, a Prefeitura sempre pagou fornecedores e os salários dos servidores dentro do prazo e isso foi possível devido ao aumento da arrecadação.
“Antes da gestão do prefeito Mauro, a Procuradoria arrecadou R$ 26 milhões. Nós estamos fechando, sem considerar o mutirão da conciliação com R$ 106 milhões arrecadados”, revela Gallo.
A maior responsável pelo aumento foi a dívida ativa do município, com cerca de R$ 84 milhões arrecadados a mais que a gestão anterior.
“Isso implicou na possibilidade para o prefeito fazer gestão e entregar os parques, obras, melhorias em escolas públicas, creches e realizar 300 quilômetros de asfaltamento. O equilíbrio fiscal que atingiu com a melhoria da arrecadação”, pontua o procurador-geral.
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