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Cuiabá, 19 de Maio de 2025
19 de Maio de 2025

20 de Setembro de 2012, 15h:06 - A | A

POLÍTICA / BAIXA TUCANA

Família de Dante "deixa" Maluf e fecha apoio a Mauro Mendes

A medida, no entanto, causa estranheza, já que Maluf tem o apoio da viúva de Dante, Thelma de Oliveira

ANA ADÉLIA JÁCOMO



Membros da família do ex-governador Dante de Oliveira (PSDB), falecido em 2006, aderiram ao projeto de eleição do empresário Mauro Mendes (PSB), em detrimento à candidatura de Guilherme Maluf (PSDB).


A declaração de apoio foi feita pelas irmãs Yolanda Oliveira, Lúcia Oliveira e Armando Oliveira. O sobrinho de Dante e candidato a vereador Leonardo Oliveira (PTB) já havia feito, recentemente, a adesão à campanha.


A medida, no entanto, causa estranheza, já que Maluf tem o apoio da viúva de Dante, Thelma de Oliveira (PSDB). A família é uma das mais tradicionais da Capital e o apoio foi articulado por Leonardo Oliveira.


“Mauro Mendes é o melhor candidato. Temos acompanhado a sua trajetória e estudado as propostas. Cuiabá precisa do novo e acreditamos que a experiência pode levar Mauro a vencer no primeiro turno”, avalia Yolanda, mãe do candidato.


Na ocasião, Leonardo Oliveira destacou que Mauro é o candidato que mais tem condições de tirar propostas do papel. “Ele tem experiência e sabe como fazer as coisas. As pessoas estão cansadas de políticos que apenas falam para ganhar votos e é por isso que eu e meus familiares fizemos essa opção”.


No entanto, Mauro nunca ocupou um cargo eletivo e foi já foi derrotado em duas eleições. A primeira em 2008, quando disputou para Prefeitura de Cuiabá, mas perdeu para Wilson Santos (PSDB), e a segunda em 2010, quando tentou o Governo do Estado, mas foi novamente derrotado, desta vez pelo governador Silval Barbosa (PMDB).


Dante foi um dos maiores líderes políticos da história de Mato Grosso e é conhecido nacionalmente como “O homem das Diretas Já” porque apresentou proposta de emenda constitucional que deflagrou o processo de redemocratização do país. Também foi deputado estadual e federal, mas uma infecção generalizada agravada pela diabetes interrompeu precocemente a carreira do líder tucano em 2006.

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