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Cuiabá, 13 de Setembro de 2025
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17 de Junho de 2015, 08h:24 - A | A

POLÍTICA / CPI DAS OSS

Ex-secretário isenta Henry e diz que Silval implantou modelo por política

“Quando o Dr. Pedro [Henry] assumiu a lei das OSS já existia. Eu e a equipe da Secretaria é que fizemos os trabalhos iniciais. Não tem pai, ninguém inventou, é uma lei de 2004, a implantação foi uma decisão de governo", disse.

PAULO COELHO
DA REDAÇÃO



O ex-governador Silval Barbosa (PMDB), decidiu instalar as Organizações Sociais de Saúde (OSS) em Mato Grosso, muito mais por uma questão política do que realmente do que por estratégia de viabilizar a Saúde Pública no Estado, que há anos vem sendo sucateada.

 

“Não eram repassados, os recursos do custeio e do investimento, então não havia como exigir nada das empresas responsáveis”.

 

Esse foi o posicionamento do ex-secretário de Estado de Saúde, Vander Fernandes, que prestou depoimento nesta terça-feira (16) à CPI  das OSS da Assembleia Legislativa.

 

Embora ainda defenda o modelo de gestão da Saúde, Fernandes sustentou por mais de duas horas de depoimento que o governo (Silval) não disponibilizava  orçamento suficiente para se fazer um bom trabalho que cumprisse o papel das OSS.

“Não eram repassados, os recursos do custeio e do investimento, então não havia como exigir nada  das empresas responsáveis”, disse Fernandes.

O depoente eximiu o antecessor dele, o ex-deputado Pedro Henry, de ter responsabilidade no caos que se tornou a administração deste modelo de gestão em Mato Grosso. Vander Fernandes foi ainda mais adiante. Segundo ele o  'pai' das Organizações Sociais de Saúde em Mato Grosso  não é Pedro Henry.

 

"É uma lei de 2004, a implantação foi uma decisão de governo e o Pedro Henry só foi o veículo político para que virasse”

 

 

 “Quando o Dr. Pedro [Henry] assumiu a lei das OSS já existia. Eu e a equipe da Secretaria é que fizemos os trabalhos iniciais. Não tem pai, ninguém inventou, é uma lei de 2004, a implantação foi uma decisão de governo e o Pedro Henry só foi o veículo político para que virasse”, disse o ex-secretário.

 

Vander ainda opinou que falta vontade política que faça render recursos para a Saúde em Mato Grosso, especialmente às OSS, que  não teriam como funcionar sem o respaldo do Estado. A Saúde mato-grossense apenas recebe o repasse o constitucional, que é de 12%,  de sua receita,  o que para Fernandes é muito pouco e deveria ser pelo menos 5% a mais.

O Deputado José Domingos Fraga (PSD), elogiou a participação de Vander Fernandes na CPI. Para o peessedista, Fernandes foi corajoso ao chamar para si a responsabilidade e ao apontar as falhas da gestão do ex-governador Silval.

“De todos os depoimentos que já tivemos aqui na CPI, este foi o mais preciso. O Vander foi mais além apontou a falta de capacitação, o peso da atividade meio que por mais que pecha esteja em cima do ex-deputado Pedro Henry de ser o criadar das OSS em Mato Grosso. O  Vander disse claramente que foi ele mesmo que idealizou e que viajou o país inteiro em busca de uma modelo de gestão que diminuísso o tamanho do custa da Saúde no Estado”., ratificou Fraga.

 

O Presidente da CPI, Leonardo Albuquerque (PDT), confirmou para o próximo dia 30 o depoimento de Pedro Henry.

 

O Presidente da CPI, Leonardo Albuquerque (PDT), confirmou para o próximo dia 30 o depoimento de Pedro Henry.

“Já estamos tomando as providências necessárias junto ao Poder Judiciário [Pedro Henry cumpre prisão domiciliar por ter sido condenado no escândalo do Mensalão]. Ele se propôs a vir, sem problema nenhum", afirmou, Leonardo.

Conforme publicação do Diário Oficial, publicada nessa terça-feira (16), o governo do Estado optou por intervir na gestão de mais um hospital regional, o de Sorriso. Agora são três já com intervenção do Estado. Os hospitais de Colíder e Alta Floresta já passaram por essa decisão de governo.

Integram a CPI das OSS, os deputados Leonardo Albuquerque (presidente) , Zé Domingos (relator), Saturnino Masson (vice-presidente);  e ainda  os membros Emanuel Pinheiro e  Pedro Satélite.

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Luis 17/06/2015

Mais uma MENTIRA...!!!! Esse aí é boi de piranha para livrar o chefe Pedro Corrupção Henry. Sou servidor da Saúde e digo que quem viajou, apontou o modelo a ser seguido, levou o Conselho Estadual de Saúde para São Paulo e lá "molhou" a mão de cada integrante do Conselho com 50.000,00 reais foi o Pedro "Corrupção" Henry que disse como cada um deveria votar. Inclusive havia uma servidora da Saúde casada com outro integrante, no conselho cada um representava uma instituição, que foi dito para um votar a favor e outro contra (e por isso ambos receberam R$ 100.000,00), depois essa mesma servidora se tornou responsável para aprovar as contas do Metropolitano de VG, onde a filha do casal ("arrumou" esse emprego depois da implantação da OSS ) era a responsável por mandar o Boletim de Procedimento a ser aprovado. Querem saber mais? investiguem a composição do Conselho Estadual de Saúde na época.

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