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Cuiabá, 14 de Setembro de 2025
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27 de Agosto de 2015, 11h:45 - A | A

POLÍTICA / CPI DA SONEGAÇÃO FISCAL

Ex-secretário diz que empresas beneficiadas podem ter financiado campanhas de Maggi

Declaração foi feita pelo ex-secretário de Estado de Indústria e Comércio de Mato Grosso, Alexandre Furlan, aos membros da Comissão.

PAULO COELHO
DA REDAÇÃO



O ex-secretário  de Estado de Indústria e Comércio de Mato Grosso, Alexandre Furlan, que comandou a pasta (2003 a 2008) nos dois governos  Blairo Maggi (2003 a 2010)  declarou à CPI da Sonegação Fiscal da Assembleia Legislativa, nessa quarta-feira (26), que “algumas “ das empresas  listadas pela Comissão e que receberam incentivos do governo naquele período, podem ter sido doadoras das campanhas de Blairo ao governo, assim como de outros candidatos.

“Eu me lembro que sim e dessas demais aqui, uma ou outra é provável que sim também”, disse ex-secretário aos membros da CPI

“Eu me lembro que sim e dessas demais aqui, uma ou outra é provável que sim também”, disse o depoente aos membros da CPI, citando a Sadia Oeste da qual é sócio, após ler e analisar uma relação com alguns nomes de empresas incentivadas  à época.

Entretanto, as duas contas de Campanha de Maggi foram aprovadas pela Jutiça Eleitoral.

Mas isso “é irrelevante”, conforme opinião do deputado Emanuel Pinheiro (PR), que alegou não ser essa uma discussão eleitoral e sim sobre se houve a contrapartida ou não, por parte das empresas que receberam incentivos.

Mas isso “é irrelevante”, conforme opinião do deputado Emanuel Pinheiro (PR), que alegou não ser essa uma discussão eleitoral e sim sobre se houve a contrapartida ou não, por parte das empresas que receberam incentivos.

Furlan  ainda declarou que quando assumiu a Secretaria em 2003, os incentivos fiscais já era praticados no governo,embora com outra  formatação.

“Existia o Prodei, que era o Programa de Desenvolvimento da Indústria e programas setoriais, como Proalmat (algodão), Pró-Madeira, entre outros que vieram desde o governo Dante de Oliveira”, disse o ex-secretário.

Para Emanuel Pinheiro, contudo, o depoimento de Furlan deixou a desejar, já a maior expectativa era de que o depoente informasse sobre os mecanismos de fiscalização usados pela gestão do então governador Maggi, além claro, de saber se as empresas cumpriram  os protocolos de intenção, firmados com o Estado.

Furlan salientou que todos os critérios foram elencados e firmados  no ato da assinatura do contrato de concessão de incentivo.

“É bem verdade que nós nunca tivemos um grupo muito grande de pessoas para fiscalizar os incentivos fiscais, fazíamos setorialmente por amostragem”, emendou Furlan, resumindo que se Mato Grosso não tiver um bom programa de incentivos fiscais, o Estado fica para trás, em relação aos demais.

Estava previsto para essa semana também o depoimento do ex-secretário de Indústria e Comércio do governo Silval Barbosa (PMDB), Alan Zanata, porém os membros da CPI decidiram adiar a oitiva dele para 16 de setembro.

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Eronildes G. Ferreira 27/08/2015

Matéria totalmente distorcida e tendenciosa! Eu estava lá nada disso foi falado! Inclusive tem fita gravada, seria bom que quem se sentisse caluniado requisitasse a fita e acionasse judicialmente esta mídia mentirosa e tendenciosa!

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alexandre furlan 27/08/2015

Em primeiro lugar, fui secretário entre 2033 e fevereiro de 2008 e não 2010. não afirmei ou declarei em momento algum de meu depoimento à CPI que o ex governador Blairo Maggi foi financiado por qualquer daquelas empresas das 11 objeto de questionamentos. Declarei, isso sim, que como são grandes empresas, PODERIAM ter contribuído legalmente para a campanha do então candidato Blairo Maggi, assim como de outros governadores anteriores e posteriores, inclusive não eleitos. Distorcer a notícia é sinal de um mau jornalismo com o qual não poso pactuar. Quem quiser ouvir a verdade, é só pedir a gravação de meu depoimento. Lastimo que um site que deseja ser reconhecido, falte com a verdade dessa forma Alexandre Furlan

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2 comentários