FERNANDA LEITE 9h20
DA REDAÇÃO
Depois de terminada a polêmica da escolha do novo modal que será implantado em Cuiabá, agora o problema é quem bancará as despesas. O governador Silval Barbosa (PMDB) disse que a a possibilidade para a construção do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) será através de um empréstimo, mas ainda não se sabe de onde. Estão na lista o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Socia (BNDES), Caixa Econômica Federal (CEF), bancos privados e até mesmo uma Parceria Público-privada (PPP), que marcou o governo antecessor, de Blairo Maggi (PR).
O chefe do Executivo disse que nos próximos dias divulgará de onde o dinheiro saíra. "Não sabemos como iremos financiar o modal ainda. Eu consultei dois bancos do Governo Federal, mas ainda não sabemos", disse Silval.
O problema todo é que Cuiabá já tinha definido o BRT como novo meio de transporte a ser implantado e era o que constava na matriz de responsabilidade das cidades-sedes da Copa do Mundo. Para esse modelo, já estava garantido o financiamento de R$ 451 milhões para construção de três corredores de ônibus. Outro problema é o valor do VLT que é estimado em R$ 1,1 bilhão. Dinheiro que o Governo Federal não sinalizou ainda ceder ao Governo do Estado.
O presidente da Assembleia Legislativa de MT, José Riva (PP) explicou que ainda não tem conhecimento sobre o assunto. Riva realiza no próximo dia 02 uma audiência Pública para debater o melhor modal. Questionado se a discussão da escolha não teria acabado, Riva foi enfático dizendo que será uma explanação e que, a implantação do VLT, ainda não é 100% certa. "Ainda não conversei com o governador, mas hoje (31) estarei reunido com ele para tratar sobre a questão do modal e sobre o andamento do possível financiamento", explicou Riva, alertando que as pendências para a implantação sejam resolvidas o quanto antes.
