ABDALLA ZAROUR
DA REDAÇÃO
O secretário-geral do PR, deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR), rebateu neste sábado (29), as declarações feitas pelo presidente do PDT de Mato Grosso, Zeca Viana.
Em entrevista ao programa de rádio da Folha Mix, esta semana, Viana disse que é complicado ter os Republicanos no apoio, já que o PR está há 12 anos no governo, duas vezes com Blairo e agora com Silval Barbosa.
Segundo o pedetista, ficaria difícil apontar os defeitos do atual governo, sendo que o PR ajudou a construir. “O PR está na frente de seis secretarias. Como vamos criticar uma estrada, se o PR está tá na frente da Secretaria de Infraestrutura?”, questionou.
Zeca também apontou que ao mesmo tempo que o PR participa das reuniões com a base do atual governo, também está em conversa com o PDT.
Nem mesmo o senador Blairo Maggi (PR) escapou das críticas do pedetista.
Para Viana, Maggi quando surgiu, conseguiu ser eleito no primeiro mandato com poucos aliados, e teve a partir disso, condições de gerenciar o Estado sem estar totalmente atrelado com vários partidos.
“O Maggi pecou no segundo mandato quando ele fez a grande aliança de pessoas, eu não posso criticar partido, mas de pessoas que pertencem a partidos, que não condiz com uma realidade que nós convivemos no agronegócio. O grande desgaste dele foi nesse sentido”, observou.
AÇÃO E REAÇÃO
Emanuel Pinheiro (PR), em entrevista ao RepórterMT, disse que Zeca Viana tem sido um problema do senador Pedro Taques (PDT) e dos partidos que já compõe essa aliança da oposição. “Ele é um problema pra ele (Taques), até porque ele (Zeca Viana) de boca fechada é um bom político”, ironizou.
De acordo com Emanuel Pinheiro, o PR teve uma reunião no início da noite dessa sexta-feira (28). Pinheiro comentou que as críticas de Zeca Viana não estiveram na pauta. “Analisamos o quadro nacional, o local. Nós vamos continuar conversando com os dois lados (situação e oposição)”, disse.
E evidenciou que tem também conversado com o presidente estadual do PSB, prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, sobre a aproximação com Pedro Taques (PDT), que seria uma espécie de atalho para não encontrar com o presidente do PDT. “Não tem nada decidido, está cedo para decidir”, finalizou.