MARCIA MATOS
DA REDAÇÃO
“Pode ter certeza de uma coisa, dessa pizza nós não faremos parte. Nós seremos guardiões de nossas obrigações e guardiões do interesse público que é o poder investigatório do Ministério Público doa a quem doer”.
A declaração do coordenador do Grupo de Apoio Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Aurélio de Castro deixou claro que a decisão liminar que suspendeu as investigações do grupo com relação a Operação Aprendiz, não intimidou a ação de seus membros.
O promotor afirmou que irá recorrer da decisão e em parceria com o Núcleo do Patrimônio Público, que não foi afetado pela decisão judicial por ser da esfera cível , vai continuar atuando como colaborador.
“Nós obedeceremos a decisão e iremos utilizar os recursos cabíveis. Isso é tranquilo porque nós somos cumpridores da lei. Porém, o Gaeco pode continuar nesse caso de que forma? O Patrimônio Público continua a investigar e pede apoio. O Gaeco está autorizado a apoiar porque isso está na nossa lei e está no regimento interno e está no regramento dado no Conselho Nacional do Ministério Público. Nós continuamos a buscar a verdade real que é isso que interessa ao Ministério Público”, relatou.
“Pode ter certeza de uma coisa, dessa pizza nós não faremos parte. Nós seremos guardiões do interesse público
Em duras críticas feitas à decisão liminar do desembargador Juvenal Pereira da Silva, que suspendeu as investigações no âmbito criminal contra João Emanuel e outras cinco pessoas, o coordenador do Gaeco intitulou a ação como um atraso político, social e constitucional.
“É um retrocesso na conquista que havíamos tendo com relação aos crimes de corrupção. Eu vejo com tristeza essa decisão, mas o que nós esperamos é que os poderes envolvidos tenham a chance de apurar o fato que envolve, segundo palavras do próprio João Emanuel (vereador do PSD) todos aqueles que faziam parte daquele cenário”, disparou.
Coordenador do Núcleo do Patrimônio Público, o promotor Mauro Zaque deixou claro que os trabalhos no âmbito cível continuam a todo vapor.
“Continuaremos a investigar e já temos outros procedimentos em trâmite. Já temos uma ação proposta com relação ao vídeo do vereador, ocupando o cargo de presidente da Câmara e ensinando como se desvia dinheiro público. O vídeo é valido. Já temos uma ação proposta que visa perda de mandato, nesse caso entre outras medidas, e outros fatos que estão sendo apurados nos só vamos deixar para nos manifestar no momento exato”, frisou .
Em coletiva à imprensa, Zaque também aproveitou para chamar a atenção para a responsabilidade da Câmara Municipal que tem em suas mãos a decisão da cassação do mandato do vereador João Emanuel (PSD).
Sobre questão levantada pelo desembargador Juvenal Pereira da Silva, que afirmou em sua decisão judicial que o Ministério Público não tem poder de polícia para investigar, o promotor foi claro ao dizer que se trata de uma ‘manobra’ já que o possível impedimento já foi recusado pelo Congresso Nacional na votação da PEC 37.
“É um argumento que já está vencido. É uma questão que já foi amplamente debatida. Toda a sociedade saiu às ruas para dizer não a essa proposta. O Congresso Nacional disse não a essa proposta e de tempos em tempos a gente vê essa proposta ressuscitada como se fosse uma tábua de salvação para tentar enfrentar a questão principal. E qual é a questão principal? São atos gravíssimos de improbidade praticados pelo presidente”, declarou Zaque.
TV REPÓRTER
Antonio Velasco 31/01/2014
REVOLTANTE ESTA DECISÃO DO DESEMBARGADOR JUVENAL, MANCHA A IMAGEM DOS MEMBROS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA LEVANDO AO IMAGINÁRIO POPULAR QUE DE FATO O DEPUTA RIVA TEM UMA FORTE INFLUENCIA NO TJ/MT. ALIÁS ESTA DECISÃO DO DESEMBARGADOR JUVENAL DEVE SER INVESTIGADA E QUESTIONADA JUNTO AO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (CNJ). ESPERO QUE O MINISTÉRIO PÚBLICO E OS VEREADORES CONTINUEM FIRME PARA PUNIR O VEREADOR JOÃO EMANUEL, POIS FOI O PRÓPRIO JOÃO EMANUEL QUE DISSE QUE REPARTE DINHEIRO COM OS VEREADORES E ENSINOU COMO FRAUDA LICITAÇÃO NA CÂMARA MUNICIPAL.
Adriano oliveira 30/01/2014
Pizza? so aqui mesmo em cuiabá
2 comentários