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Cuiabá, 13 de Setembro de 2025
13 de Setembro de 2025

30 de Janeiro de 2014, 19h:06 - A | A

POLÍTICA / OPERAÇÃO APRENDIZ

\"Dessa pizza não faremos parte\", diz promotor ao anunciar que investigações continuam

O coordenador do Gaeco declarou que o grupo vai continuar as ações como colaborador do Núcleo de Patrimônio Público

MARCIA MATOS
DA REDAÇÃO



 “Pode ter certeza de uma coisa, dessa pizza nós não faremos parte. Nós seremos guardiões de nossas obrigações e guardiões do interesse público que é o poder investigatório do Ministério Público doa a quem doer”.

A declaração do coordenador do Grupo de Apoio Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Aurélio de Castro deixou claro que a decisão liminar que suspendeu as investigações do grupo com relação a Operação Aprendiz, não intimidou a ação de seus membros.

O promotor afirmou que irá recorrer da decisão e em parceria com o Núcleo do Patrimônio Público, que não foi afetado pela decisão judicial por ser da esfera cível , vai continuar atuando como colaborador.

“Nós obedeceremos a decisão e iremos utilizar os recursos cabíveis. Isso é tranquilo porque nós somos cumpridores da lei. Porém, o Gaeco pode continuar nesse caso de que forma? O Patrimônio Público continua a investigar e pede apoio. O Gaeco está autorizado a apoiar porque isso está na nossa lei e está no regimento interno e está no regramento dado no Conselho Nacional do Ministério Público. Nós continuamos a buscar a verdade real que é isso que interessa ao Ministério Público”, relatou.

“Pode ter certeza de uma coisa, dessa pizza nós não faremos parte. Nós seremos guardiões do interesse público

 Em duras críticas feitas à decisão liminar do desembargador Juvenal Pereira da Silva, que suspendeu as investigações no âmbito criminal contra João Emanuel e outras cinco pessoas, o coordenador do Gaeco intitulou a ação como um atraso político, social e constitucional.

“É um retrocesso na conquista que havíamos tendo com relação aos crimes de corrupção. Eu vejo com tristeza essa decisão, mas o que nós esperamos é que os poderes envolvidos tenham a chance de apurar o fato que envolve, segundo palavras do próprio João Emanuel (vereador do PSD) todos aqueles que faziam parte daquele cenário”, disparou.

Coordenador do Núcleo do Patrimônio Público, o promotor Mauro Zaque deixou claro que os trabalhos no âmbito cível continuam a todo vapor.

“Continuaremos a investigar e já temos outros procedimentos em trâmite. Já temos uma ação proposta com relação ao vídeo do vereador, ocupando o cargo de presidente da Câmara e ensinando como se desvia dinheiro público. O vídeo é valido. Já temos uma ação proposta que visa perda de mandato, nesse caso entre outras medidas, e outros fatos que estão sendo apurados nos só vamos deixar para nos manifestar no momento exato”, frisou .

Em coletiva à imprensa, Zaque também aproveitou para chamar a atenção para a responsabilidade da Câmara Municipal que tem em suas mãos a decisão da cassação do mandato do vereador João Emanuel (PSD).

Sobre questão levantada pelo desembargador Juvenal Pereira da Silva, que afirmou em sua decisão judicial que o Ministério Público não tem poder de polícia para investigar, o promotor foi claro ao dizer que se trata de uma ‘manobra’ já que o possível impedimento já foi recusado pelo Congresso Nacional na votação da PEC 37.

“É um argumento que já está vencido. É uma questão que já foi amplamente debatida. Toda a sociedade saiu às ruas para dizer não a essa proposta. O Congresso Nacional disse não a essa proposta e de tempos em tempos a gente vê essa proposta ressuscitada como se fosse uma tábua de salvação para tentar enfrentar a questão principal. E qual é a questão principal? São atos gravíssimos de improbidade praticados pelo presidente”, declarou Zaque.  

TV REPÓRTER

 

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Antonio Velasco 31/01/2014

REVOLTANTE ESTA DECISÃO DO DESEMBARGADOR JUVENAL, MANCHA A IMAGEM DOS MEMBROS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA LEVANDO AO IMAGINÁRIO POPULAR QUE DE FATO O DEPUTA RIVA TEM UMA FORTE INFLUENCIA NO TJ/MT. ALIÁS ESTA DECISÃO DO DESEMBARGADOR JUVENAL DEVE SER INVESTIGADA E QUESTIONADA JUNTO AO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (CNJ). ESPERO QUE O MINISTÉRIO PÚBLICO E OS VEREADORES CONTINUEM FIRME PARA PUNIR O VEREADOR JOÃO EMANUEL, POIS FOI O PRÓPRIO JOÃO EMANUEL QUE DISSE QUE REPARTE DINHEIRO COM OS VEREADORES E ENSINOU COMO FRAUDA LICITAÇÃO NA CÂMARA MUNICIPAL.

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Adriano oliveira 30/01/2014

Pizza? so aqui mesmo em cuiabá

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2 comentários