facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 14 de Setembro de 2025
14 de Setembro de 2025

22 de Setembro de 2015, 20h:21 - A | A

POLÍTICA / AGIRIA EM DEFESA DE SILVAL

Deputados 'perdoam' e decidem manter Emanuel Pinheiro na CPI dos Incentivos Fiscais

Maioria dos parlamentares que integram o Colégio de Líderes ouviu a defesa de Pinheiro e resolveu "perdoar"

PAULO COELHO
Da Reportagem



O Colégio de Líderes da Assembleia Legislativa decidiu no início da noite desta terça-feira (22), que o deputado Emanuel Pinheiro (PR) segue  como membro titular da CPI da Sonegação e dos Incentivos  Fiscais.

A permanência chegou  a ser questionada  e colocada em dúvida, depois que o nome de  Emanuel foi envolvido na Operação Sodoma, que levou à prisão o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) e os ex-secretários de Indústria e Comércio, Pedro Nadaf e e Fazenda, Marcel de Cursi.

Uma afirmação do delator da Operação, João Batista Rosa, confirmada  em grampo, aponta que Pinheiro seria um  apoiador de Silval na Assembleia e na CPI, no sentido de evitar a inclusão da empresa Tactor Parts, de propriedade de Rosa, em relatório parlamentar.

O empresário alega ter pago R$ 2,6 milhões em propina a Nadaf para obtenção de incentivos fiscais.

A revelação provocou um mal-estar na CPI  e uma ampla reunião do Colégio de Líderes se tornou indispensável nessa terça.

Emanuel fez aos parlamentares presentes, uma demorada explanação.  Em sua defesa, alegou inocência e disse que nunca houve reunião com Rosa, tal como sugeria  texto “grampeado” no aplicativo Whats App, numa conversa  entre Nadaf e Cursi.

“Nunca houve, sequer, reunião. Não  sei  a quem interessa me arrastar para essa lama, mas estou tranqüilo e me coloco à  disposição de qualquer decisão soberana do colegiado”, apontou o republicano.

Ao  final da reunião o presidente da Casa, Guilherme Maluf (PSDB) disse, em entrevista coletiva, que a maioria dos deputados do Colégio de Líderes entendeu que “não há fato concreto que justifique um afastamento de Emanuel”.

“Ele se posicionou aos deputados, se colocou à disposição da Assembleia, da CPI e até da Comissão de Ética da Casa, para prestar todas as informações necessárias e para ser investigado, se for o caso”, disse Maluf.

José Carlos do Pátio (Solidariedade), que preside a CPI, disse que respeita e que a maioria é soberana.

“Se engana quem acha que eu vou entregar os pontos, doa  a quem doer  vou seguir em frente”, disse direto da tribuna, fazendo menção, não a Pinheiro, mas às dificuldades que ele [presidente da CPI], estaria encontrando para investigar. Pátio culpou alguns deputados, como o próprio presidente da Casa, Maluf, o líder do governo Wilson Santos (PSDB)  e Dilmar Dal Bosco (DEM), líder do bloco governista na Assembleia. Esses parlamentares não rebateram Pátio. 

 

Para essa quarta-feira (23), está prevsta apenas reunião interna da CPI, onde os membros da Comissão votam requerimento a ser encaminhado à Justiça para que o ex-governador Silval Barbosa (PMDB), que está preso em Cuiabá, justamente por suposto envolvimento num esquema criminoso de concessão de incentivos fiscais a empresas, seja ouvido na CPI. 

Comente esta notícia

leandro 22/09/2015

Esse não é um país serio mesmo! O cara tem a obrigação de sair apenas no caso de dúvidas a respeito da sua atuação. Mas não. bate o pé, fica. E ainda tem um monte de bobo da corte que avaliza a sua permanência. Avaliza, legitima. MAS NÃO MORALIZA A SUA PERMaNÊNCIA!!!!

positivo
0
negativo
0

1 comentários