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Cuiabá, 19 de Maio de 2025
19 de Maio de 2025

14 de Setembro de 2012, 16h:02 - A | A

POLÍTICA / ELEIÇÕES 2012

Debate na TV é tenso e marcado por troca de acusações

Cinco candidatos a prefeito participaram do primeiro debate na TV Gazeta, nesta sexta-feira.

ANA ADÉLIA JÁCOMO



O debate que ocorreu nesta sexta-feira (14), na TV Gazeta, filiada da TV Record em Cuiabá, foi marcado por ataques entre os cinco candidatos que disputam pela Prefeitura de Cuiabá. Num confronto “tenso”, Lúdio Cabral (PT) foi o mais criticado, principalmente pelo discurso de alinhamento entre os Governos Federal, Estadual e Municipal e devido à proposta da juventude do partido, que prega a liberação das drogas e legalização do aborto.


O petista se defendeu e afirmou que é contrário aos temas. Na oportunidade, ele disse que se sente atacado por outros candidatos, que, segundo ele, estão desesperados com a possibilidade de o pleito ser levado para um eventual segundo turno. “Estou sendo covardemente atacado por outros candidatos, que se juntaram para combater a minha candidatura com esse tipo de acusação mentirosa. Eu sou absolutamente contra o aborto e legalização das drogas”.


O clima no debate começou a ficar mais tenso ainda quando o petista afirmou que Carlos Brito (PSD) estaria prestando um serviço à candidatura de Mauro Mendes (PSB). Brito solicitou um direito de defesa, alegando que foi atacado em sua honra, no entanto, a direção da televisão negou o pedido por entender que o comentário foi político e não pessoal.


Mauro Mendes recebeu duras críticas do Procurador Mauro (PSOL), que relembrou o fato de o pessebista ter feito oposição ferrenha ao senador Blairo Maggi (PR), no pleito de 2008, e de agora serem aliados. No entanto, Mauro manteve o discurso contra a corrupção e afirmou desconhecer o envolvimento do ex-governador com o escândalo dos maquinários.


“O senhor precisa se informar, porque o Blairo não está na lista dos réus desse escândalo. Os dois secretários já respondem judicialmente pelo fato”, se referindo ao ex-secretário de Administração do Estado, Geraldo De Vitto e ao ex-secretário de Infraestrutura de Mato Grosso, Vilceu Marchetti. Procurador Mauro rebateu e disse que Blairo faz parte sim, da lista dos réus.


Mendes também não poupou críticas ao seu principal adversário Lúdio Cabral. Ele comparou o petista ao ex-prefeito Wilson Santos (PSDB), já que ambos teriam a voz macia e o modo manso de falar. “Me lembro de um candidato que, lá em 2008, falava manso, falava bonito, mas faltava com a verdade. A linha hoje do PT é pelas privatizações”, disse ele.


Em resposta, Lúdio afirmou: “A turma do Wilson e do Galindo está apoiando o senhor. É o senhor quem precisa se explicar”, ironizou ele, se referindo ao fato de o PTB, do prefeito Chico Galindo, ter declarado apoio em massa a Mauro Mendes.


Brito afirmou que o petista está tentando fazer “terrorismo eleitoral” ao afirmar que Cuiabá precisa de um alinhamento entre os três poderes. O candidato também comentou sua saída da extinta Agecopa, quando foi demitido pelo então secretário Eder Moraes, após uma discussão pública sobre o modal a ser implantado. “Sai da Agecopa por não concordar com a maneira como estavam conduzindo o processo. Naquela época falei que havia irregularidades que poderiam prejudicar Cuiabá, como agora já estão prejudicando”.


Eder já declarou apoio à candidatura de Lúdio e por conta disso o petista recebeu duras críticas de Brito. No entanto, o Procurador Mauro foi um dos que mais se despontaram no debate, já que promoveu as perguntas mais contundes na oportunidade. Ele chegou a questionar Brito sobre o apoio que recebe do presidente da Assembleia Legislativa José Riva (PSD), que segundo o procurador, responde por mais de 100 processos judiciais. Brito respondeu enfatizando que, caso eleito, ele, somente ele, será o prefeito de Cuiabá.


Guilherme Maluf (PSDB) manteve uma linha mais tranquila no debate. O momento de maior constrangimento que passou foi durante a pergunta da jornalista Laíse Lucatelli, que representou o site MidiaNews. Ela questionou o fato de Maluf já ter sido secretário de Saúde em 2011, durante 10 meses, na gestão do ex-prefeito Wilson Santos (PSDB), mas mesmo assim, segundo ela, não ter feito quase nada pela pasta.


Maluf afirmou que realizou o que foi possível e citou como exemplo o fato de ter colocado a folha de pagamento dos funcionários em dia, evitando que as classes entrassem em greve. “Fiz o que pude, mas a Saúde é complexa e ninguém pode querer resolver o problema em apenas 10 meses”, limitou-se a dizer.


Apenas Adolfo Grassi (PPL) não participou do debate, já que seu partido não ter representatividade no Congresso Nacional.

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roder 14/09/2012

Espero que esses candidatos tomem vergonha e parem com esses ataques. Vão procurar um jeito de melhorar a cidade que é. bando de malandro

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1 comentários