ANA ADÉLIA JÁCOMO
DA REDAÇÃO
Membro da Comissão Especial de Reforma e Modernização Administrativa da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Wilson Santos (PSDB) afirmou nesta segunda-feira (2) que os resultados da “varredura” que farão no quadro funcional da Casa não serão abafados.
Após WS fazer denúncias, sem apresentar provas, de que existiriam funcionários fantasmas e outros com supersalários, nenhum dos supostos servidores teve o nome apresentado à imprensa.
Ele declarou publicamente que existiriam servidores fantasmas, com supersalários e que moravam fora do Brasil. Além disso, determinados vencimentos mensais chegariam a R$ 71 mil.
Haveria ainda pagamentos considerados esdrúxulos como R$ 95 milhões com mão de obra terceirizada, como jardinagem e limpeza e mais R$ 10 milhões com alimentação.
A Comissão foi criada no início de fevereiro e tem prazo de 60 dias para apresentar propostas e projeto de lei com indicações e alterações que promovam à modernização da estrutura organizacional e administrativa do Legislativo.
Presidida pelo deputado Botelho (PSB), o grupo de trabalho contratou a Fundação Getúlio Vargas, do Rio de Janeiro, para auxiliar no “raio-x” proposto. O valor dessa contratação ainda não foi fechado.
“Precisamos de tempo para trabalhar, e é cedo para falar agora, mas não vamos abafar nada. No final dos trabalhos você vai ver a redução e centenas de funcionários. Agora, temos que trabalhar um pouquinho, porque não tem ainda decisão tomada. A Comissão fez apenas uma reunião, depois veio Carnaval e interrompeu tudo, mas agora a Fundação está aqui conversando com a gente”, disse Wilson Santos.
A Comissão ainda tem como membro: Emanuel Pinheiro (PR), Dilmar Dal Bosco (DEM) e Leonardo Albuquerque (PDT). No início de fevereiro, a AL exonerou 858 servidores comissionados, do quais parte já foi recontratada.
A Assembleia vinha sendo presidida nos últimos 20 anos pelo ex-deputado José Riva (PSD), que está preso preventivamente no anexo do presídio do Carumbé, em Cuiabá. De acordo com a acusação do MPE, ele teria desviado mais de R$ 60 milhões da Casa por meio de licitações fraudulentas com gráficas de fachada.
Pesa ainda sob ele a acusação de que teria destruído números documentos da Assembleia Legislativa de Mato Grosso com o objetivo de ocultar ou falsear provas, além de exercer pressões indevidas sobre testemunhas.
Carol 05/03/2015
Concordo com os colegas. Para as funções para as quais foi feito concurso, basta convocar os aprovados. Para as funções que o concurso não contemplou, que seja feito outro concurso e então todos os cargos serão providos de acordo com a lei. Apenas as funções de confiança permanecerão preenchidas por comissionados, que é o que prevê a CF. Não sei porque os nobres deputados colocam tanta dificuldade nisso.
Elisa 03/03/2015
É muito simples resolver isso. Deve-se realizar concurso público e ocupar os cargos com aprovados no concurso. Agora, se a Casa já fez um concurso, é só chamar os aprovados!
THOR 03/03/2015
A moralização e a resposta que a sociedade espera é a nomeação dos aprovados no concurso público. A regra é clara, cargo público deve ser ocupado mediante aprovação em concurso público.
Márcia 03/03/2015
Aproveitem e nomeiem quem realmente passou em concurso público, pois esses sim merecem estar ocupando suas vagas na casa. É questão de justiça e respeito a sociedade!
laila 03/03/2015
A convocação do pessoal do concurso nd ate agora...ja estamos em março, nem a prorrogação saiu no diário oficial...
MarcionilinhoM 02/03/2015
Sei não Deputado Wilson Santos se tudo vai ser mostrado,pois esta Casa é uma Casa Política e voces Deputados são eleitos pelos votos da população e aí é um tal de prometer empregos, e aí dão sempre aquele jeitinho brasileiro, exoneram um certo grupo e contratam outro, conheço isto aí e muito bem,se voces conseguirem mudar o sistema aí a população estará de parabéns e muito agradecida a Deus porque é muito difícil e quase impossível para o ser político mudar um sistema vicioso.
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