MARCIA MATOS
DA REDAÇÃO
Por apenas um voto contrário do vereador Adilson da Levante (PSB), a Câmara de Vereadores retirou da pauta de votação o pedido de cassação feito pelo MCCE. O pedido para sair da pauta foi do vereador Maurélio Ribeiro (PSDB).
O Movimento de Combate à Corrupção (MCC) fez um novo pedido para abrir nova investigação na Comissão de Ética e Decoro Parlamentar contra João Emanuel (PSD). O pedido é feito por causa da agressão contra a ativista Ivonete Jacob (47). Ela levou um soco no rosto no dia 3 abril, onde o segurança do ex-presidente da Casa, João Emanuel, foi o acusado.
Segundo ela, ao discutir com o vereador, na Câmara dos Vereadores, o homem teria a agredido com um soco no rosto e saído de perto.
Ao RepórterMT, Ivonete afirmou que foi assistir a sessão da Câmara, quando em frente a sala da presidência, encontrou o vereador João Emanuel. “Me aproximei dele (João), e fiz a pergunta, dizendo como ele tinha sido tratado nos dois dias que ficou na cadeia (Anexo da Penitenciária Central do Estado)”, destacou.
Segundo a ativista, ao ouvir a pergunta, João Emanuel ficou enfurecido e saiu atacando a mulher dizendo vários palavrões. “Ele ainda falou que havia sido tratado como minha mãe foi tratada. Porém, eu rebati dizendo que minha família não é corrupta”, explicou.
No mesmo instante, Ivonete relata que foi atingida por um soco, desferido pelo segurança do vereador. “Alguém me deu um soco no meu rosto, com isso, eu caiu para trás e machuquei minhas costas. O impacto da queda ainda fez com que meu tablet quebrasse o visor”, disse.
Para Ivonete, a agressão do segurança só mostra o caráter verdadeiro do vereador. “Se o capataz (segurança) dele agredi, tem alguma coisa de errado ai. Me diz com quem tu andas que eu direi quem tu és, uma pessoa que não deve não teme. Se ele anda com um capataz, que são capazes de bater, diante de todas as acusações que existem, eu acho simplesmente que há uma incoerência do comportamento cuiabano. Corruptos merecem o lugar deles, que é a cadeia”, destacou.
A votação por quebra de decoro que deveria ocorrer na última terça-feira (15), onde João Emanuel é investigado na Operação Aprendiz foi suspensa pela desembargadora Maria Aparecida Ribeiro. A magistrada suspendeu todo o processo de investigação da Câmara, contra João Emanuel, alegando que o mesmo não havia recebido da Comissão de Ética todas as provas contra ele.
Agora, os vereadores tentam reverter essa situação. Eles entraram com pedido para que a desembargadora reconsiderasse sua decisão e aguardam que, na terça, a resposta da desembargadora seja favorável à Câmara. Dessa forma os "nobres" poderão realizar na quarta-feira a sessão que pode cassar o mandato de João Emanuel.
RepórterMT

Ivonete Jacob teria levado um soco no rosto, desferido pelo segurança de João Emanuel
João José 22/04/2014
Cada vez mais tem-se a impressão que na Câmara só tem o vereador Levante, sempre Ele, com sua coerência e vontade de fazer a coisa certa.
1 comentários