DA REDAÇÃO
A situação do vereador Marcrean Santos (PRTB) se complicou ainda mais na manhã desta terça-feira (18), depois que a Mesa Diretora da Câmara de Cuiabá decidiu encaminhar à assessoria jurídica um requerimento de cassação de mandato, diante da acusação de ter cometido uma agressão física último sábado (15).
A Câmara acatou o pedido de cassação e o encaminhou para o departamento jurídico, que tem 15 dias para apresnetar um parecer. Caso seja favorável, uma Comissão Processante deve ser montada para definir a cassação.
O pedido foi protocolado pelo presidente da Associação do Bairro Renascer, José Carlos da Silva, que acusa Marcrean de tê-lo agredido com socos próximo ao Córrego do Barbado, no bairro Pedregal, em Cuiabá. O jurídico da Casa tem 15 dias para entregar a conclusão da análise do documento.
Caso o requerimento seja aceito, o presidente da Câmara, vereador Júlio Pinheiro (PTB), terá que solicitar a abertura de uma Comissão Processante (CP) para investigar o ocorrido. A escolha dos membros da comissão será por meio de sorteio. Nestes casos as investigações podem durar até 180 dias. Se o parecer for contrário à cassação, o processo será arquivado pela Mesa Diretora.
O presidente do bairro Renascer acusa o vereador de tê-lo agredido com socos, no último sábado. Martcrean afirma que a acusação é falsa e que o presidente teria interesse em prejudicá-lo políticamente.
O CASO
De acordo com declaração do vereador à imprensa, o presidernte do bairro estaria jogando lixo no córrego e a briga realmente teria ocorrido, mas com um de seus assessores, o qual não divulgou o nome.
Já o presidente alega que estava descarregando aterro no local e o vereador teria chegado com um assessor fotografando a situação. O presidente relata que foi até o vereador tirar satisfações e foi recebido com socos.
O vereador ainda alega que a acusação é falsa e que o presidente do bairro Renascer teria interesse político em o prejudicar politicamente.
Na Câmara Municipal o último projeto de destaque do vereador foi a polêmica criação do feriado do Dia do Evangélico.
HISTÓRIA REPETIDA?
Se o fato se concretizar, esta será a quarta vez, nos últimos 10 anos, que um parlamentar cuiabano perde o mandato. Em um a situação pouco diferente, Ralf Leite (do mesmo PRTB), perdeu o mandato após agredir a namorada. Leite só conseguiu retornar, tempo depois, por força de uma liminar judicial. Já Lutero Ponce (PMDB) e João Emanuel (PSD) perderam o direito político.
Outro lado
Procurado pela equipe do , o vereador Marcrean Santos não atendeu e nem retornou as ligações até o fechamento desta edição.
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