RENAN MARCEL - DA REDAÇÃO
Inicialmente com cerca de 600 pessoas reunidas na Praça Alencastro, segundo informações da Polícia Militar, o 3º Ato Contra a Corrupção e a Violência marca o fim da segunda semana dos protestos que estão ocorrendo na Grande Cuiabá. A manifestação começou por volta das 17h, mas somente às 18h os manifestantes saíram às ruas, “caminhando e cantando” em direção à Assembleia Legislativa de Mato Grosso.
A maioria das pessoas que participam do ato é jovem, muitos deles, estudantes. Mas também participam professores e outros profissionais, além de idosos e famílias, como ocorreu na manifestação da semana passada. (Veja AQUI)
O movimento que começou esvaziado ganhou corpo logo no início da Av. Prainha, quando mais pessoas foram aderindo à caminhada, respondendo aos chamados de “Vem pra rua, vem! Vem pra rua, vem!”. Neste momento, pelo menos 2,5 mil pessoas estão em marcha, conforme a PM.
Caiubi Kuhn, um dos organizadores do evento, justifica o número inferior de pessoas em comparação com a o 2º Ato, quando cerca de 50 mil tomaram as ruas: “As pessoas nem sempre têm disponibilidade para estar nos protestos. Mas o mais importante é que haja pessoas nas ruas, que as pautas estejam definidas e claras e que a população apoie a manifestação. Se a gente contar com o apoio da sociedade já é um grande passo e isso nós já conquistamos”, afirma.
Dentre as reivindicações estão a redução do salários dos vereadores, mais investimentos na Saúde e na Educação, além da reprovação da PEC 33, que limita os poderes do Supremo Tribunal Federal (STF). (Veja AQUI)
Escoltados por 15 viaturas e 100 policiais militares, que estão sob a liderança do Tenente-coronel Alexandre Mendes, os manifestantes devem encerrar o ato na Praça das Bandeiras, na Avenida do CPA.
Segmentos
Além dos estudantes, outros segmentos da sociedade estavam presentes no manifesto, demonstrando sua indignação e reinvindicando seus diretos. Professores, que mais cedo também protestaram na Praça Alencastro, pediam melhorias na infraestrutura das escolas, reajuste salarial e revogação da Emenda Constitucional 66, que reduz o valor dos investimentos mínimos do Estado na Educação (Veja AQUI). O movimento LGBT também fez coro contra o projeto conhecido com “Cura Gay” e protestou contra a homofobia.
Veja fotos do início da manifestação: