facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 24 de Maio de 2025
24 de Maio de 2025

23 de Agosto de 2012, 07h:59 - A | A

POLÍTICA / ELEIÇÕES 2012

"Apoio de Eder a Lúdio é coisa normal de política", diz Maggi

Senador afirma que nem sempre é possível atender todos os desejos e que não se surpreende com apoio de colega ao petista

ANA ADÉLIA JÁCOMO



O senador Blairo Maggi (PR) “deu de ombros” às críticas do ex-presidente municipal da legenda Eder Moraes sobre uma suposta perde de prestígio político do senador. Para Maggi, a postura adotada pelo colega de partido – de apoiar Lúdio Cabral (PT) – é natural, já que na política a prática seria corriqueira. No entanto, o republicano não perdeu a oportunidade de dizer que nem sempre há possibilidades de agradar o desejo de todos dentro um projeto político.


“A política é assim mesmo. Uma hora está com um, outra hora com outro, e quando acabar a eleição, tudo passa. Ou será que sempre temos que colocar as nossas vontades? Sempre só a minha opinião que vai valer? Não. Não é sempre assim não”, disse ele.


Blairo, que participava de uma visita à Arena Pantanal, acompanhado do candidato a prefeito de Cuiabá pelo PSB Mauro Mendes e de seu vice João Malheiros, rebateu as recentes alegações de Eder, que afirmou ter abandonado o partido por se sentir magoado. Leia mais aqui.


“Eu também me senti chateado dentro do PR, mas reconsiderei. Estou aqui do lado do João Malheiros. A minha candidatura no PR era outra, isso todo mundo sabe. Eu trabalhei outro projeto mas, democraticamente, o João venceu dentro do partido e vamos em frente, sem problema nenhum”. Blairo articulou a candidatura própria do partido, tendo Vuolo como cabeça de chapa.


Sobre a atuação de Eder na campanha de Lúdio, o senador disse que nunca soube dessa vontade do Eder em participar da política, mas que respeita o desejo dele. “Eu nem sabia que ele estava querendo entrar na política. Um dia ele me ligou para agradecer o tempo que ficou no meu governo e disse que cuidar da vida pessoal dele, de repente apareceu na campanha. Mas todo mundo é livre para fazer o que quiser. Ninguém é obrigado a votar em alguém que não está convencido. Cada um toma a posição que quer”, minimizou Blairo.

Comente esta notícia